segunda-feira, 19 de setembro de 2005

DERROTA AO CAIR DO PANO

Image hosted by Photobucket.com 2 Image hosted by Photobucket.com 1

Na Mata Real a Briosa somou a sua segunda derrota na liga, apesar de a atitude dos atletas ter sido bem diferente da vergonhosa actuação que efectuaram contra o Vitória de Setúbal. Nelo Vingada voltou a apostar no 4X4X2, com Luciano e Marcel a formarem a frente de ataque. Houve muitas mudanças, quer por lesões, quer por opções tácticas do professor. Danilo substituiu o lesionado Hugo Alcântara, tendo Lira entrado para o lugar de Ezequias pela mesma razão. No meio campo, o capitão Paulo Adriano voltou a ser titular, jogando no lugar de Dionattan; enquanto que Nuno Piloto também foi uma primeira escolha, tendo sido preterido o brasileiro Fernando para a sua entrada na equipa. Assim, o onze titular que iniciaou a partida foi o seguinte: Pedro Roma; Nuno Luís, Zé Castro, Danilo e Lira; Roberto Brum, Paulo Adriano, Nuno Piloto e Filipe Teixeira; Luciano e Marcel.

A primeira parte decorreu a um bom ritmo, sendo que a Académica dispôs das melhores oportunidades, com remates de Nuno Piloto(depois de um grande passe de Marcel e de centro de Filipe Teixeira) e de Paulo Adriano, que levaram muito perigo à baliza pacense. À passagem dos trinta e cinco minutos, contra a corrente do jogo, o Paços de Ferreira colocou-se em vantagem com um golo de Júnior, que apareceu à vontade na entrada da área, depois da marcação de um livre. A Briosa não baixou os braços e, depois de uma excelente arrancada de Filipe Teixeira pelo lado esquerdo do ataque, Geraldo faz falta sobre o ex. PSG dentro da grande área, tendo Paulo Costa feito o que lhe competia, ou seja, assinalou a grande penalidade. Marcel não perdoou e voltou a colocar justiça no marcador.

A segunda parte decorreu de uma forma mais calma, com poucas oportunidades de golo, no entanto, foi novamente a Briosa que criou o lance de maior perigo, com Luciano, depois de uma assistência de Joeano, a entrar na área com a bola controlada mas a rematar por cima de baliza. Mesmo no final da partida, na sequência de um pontapé de canto, Geraldo consegue libertar-se da marcação de Nuno Piloto e faz o golo da vitória dando "um sabor" a injustiça ao resultado.

É de destacar a exibição de Filipe Teixeira, que esteve muito bem no meio campo e a descaír para a esquerda, fazendo esquecer Fernando, cujas últimas exibições não deixaram saudades. Marcel continua a ser o melhor (único) marcador da equipa. Dois golos foram de penaltie, mas o facto é que ele ainda não falhou nenhum, portanto, o mérito é todo dele. Depois de uma actuação muito má (tal como toda a equipa) frente ao Setúbal, espero que o brasileiro, mal amado por muitos adeptos, continue a facturar.

Sem comentários:

Enviar um comentário