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sábado, 21 de janeiro de 2006

NULO!

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Nulo, é uma palavra que se adequa bem, não apenas ao resultado, mas também à exibição da Académica nesta partida. Só Pedro Roma impediu que os madeirenses saíssem de Coimbra com uma vitória. Nelo Vingada escolheu o seguinte onze para iniciar a partida: Pedro Roma; Sarmento, Zé Castro, Hugo Alcântara e Ezequias; Danilo, Roberto Brum, Dionattan, Filipe Teixeira e Luciano; Gelson. A Briosa sempre se mostrou muito lenta na transposição defesa-ataque. As funções de condução de jogo estavam entregues a Dionattan, que nunca conseguiu realizá-las com efectividade, e a Filipe Teixeira, quando este largava o lado esquerdo do meio campo. Nem um, nem outro conseguiram pautar o jogo atacante e assim o Nacional jogava como queria, sem grandes sobressaltos na sua defesa e lançando ataques rápidos que punham sempre os nervos em franja aos adeptos da Briosa, tal era a falta de calma que se notava no último reduto dos da casa. Só Zé Castro ia remediando o que Hugo Alcântara, Ezequias e Sarmento estragavam (este último tem a atenuante de estar a jogar numa posição que não é a sua e de ser um jogador que só agora está a entrar em competição). Danilo e Brum, iam segurando o meio campo, cumprindo, sem deslumbrar. Os poucos ataques que a Académica conseguia fazer, saíam do lado direito, onde Luciano parece estar a voltar aos bons velhos tempos. Na única grande oportunidade da primeira parte (e, praticamente, de todo o jogo), Luciano consegue ganhar a bola a dois adversários e, descaído um pouco para o lado direito, tentou o remate, que lhe saiu mal, mas devia ter tocado para o lado, onde Gelson só tinha de encostar o pé à bola para esta se encaminhar para dentro da baliza. De referir que o Nacional foi sempre mais perigoso, tendo inclusivé Miguelito atirado uma bola à barra de Pedro Roma.

Na segunda parte, o professor Vingada tira o pouco inspirado Dionattan (que tinha visto um amarelo por discutir com o árbitro na 1ª parte)e lança, logo após o intervalo, Nuno Piloto. Era uma substituição que não mexia no esquema táctico da equipa procurando apenas uma unidade mais inspirada para dar força à transposição defesa-ataque. De início a Briosa conseguiu carregar mais, essencialmente através de Luciano que arrancou alguns cruzamentos perigosos para a área adversária. Poucos minutos após o reinício da partida, após um remate de fora da área, o central Ricardo Fernandes, parece ter tocado com a mão na bola, impedindo que esta se dirigisse para a baliza. Paraty mandou seguir. Parece que deve haver uma nova norma do International Board para os jogos em que participa a Briosa: se algum adversário tocar com a mão na bola dentro da sua área, o árbitro deve deixar seguir o jogo; se um jogador da Académica tocar, mesmo que inadvertidamente, com a mão na bola dentro da sua área, é sempre penalti. Paraty seguiu esta norma, pelo que os comentadores de arbitragem, hoje à noite e amanhã, devem vir dizer que ele esteve bem. Quanto ao jogo, este início mais pressionante da Briosa foi sol de pouca dura. O Nacional consegue voltar a controlar o jogo e a lançar sempre ataques perigosos, essencialmente pelas alas, aproveitando as más exibições dos defesas laterais da Académica. A vinte minutos do fim, Vingada coloca Joeano em campo, tirando um Filipe Teixeira esgotado (como vários outros companheiros de equipa; o que se passa com a componente física do plantel?) e que nunca conseguiu arrancar as jogadas em progressão que já nos tem habituado. Joeano, há muito tempo que vinha sendo pedido pelos adeptos. Entrou com a sua habitual entrega ao jogo, tentando impôr rapidez no ataque. A verdade é que este alargamento da frente de ataque não surtiu efeito. O treinador da Briosa ainda tira Nuno Piloto!!!! e coloca em campo Pedro, tentando tirar partido da sua velocidade na ponta final do encontro, mas também não resulta, uma vez que o brasileiro praticamente não conseguiu tocar na bola. Em desespero de causa, Nelo Vingada fez avançar Hugo Alcântara para a posição de ponta de lança, no que se pensava ser uma jogada de tudo por tudo, colocando no ataque três elementos. Nada mais errado, o professor ordenou a Gelson que ocupasse a posição que, até então, tinha sido de Danilo, uma vez que este foi para central, no lugar de Alcântara. Nada saiu bem, o Nacional controlou bem os últimos minutos, não permitindo que a Académica fizesse mais nenhum lance de perigo.

Em conclusão, o que este jogo veio demonstrar é que, para além de um ala esquerdo, de um médio defensivo e de um ponta de lança (já veio Serjão, será que chega?), parece-me que a equipa necessita urgentemente de um playmaker, um jogador que pense o ataque, o que usualmente se chama de número 10, uma vez que parece que o professor não pensa que Zada possa ser esse homem. O meio campo não joga de maneira fluída, tem de ser Brum a trabalhar defensivamente e a tentar lançar o ataque. Assim não dá! Por outro lado Gelson, que finalmente actuou na posição de que vinha rotulado, mostrou que não é um grande jogador; não tem primores técnicos, mas a verdade é que luta sempre, pressiona os defesas e até se movimenta bem no ataque. Se tiver mais oportunidades, é um jogador a rever. Atrás critiquei a exibição de Sarmento. É verdade qu não esteve muito feliz, não subindo quando devia, fazendo alguns maus passes e tendo alguma falta de posicionamento nos lances defensivos, mas a verdade é que não senti saudades de Nuno Luís. Penso que se devia dar mais umas oportunidades ao jovem, para ver se temos mesmo um defesa direito.

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