segunda-feira, 26 de novembro de 2012

TOCA A ACORDAR, TOCA A MUDAR


Mais um jogo em Coimbra, mais um empate. Ao menos não foi uma derrota.

Como não vi o jogo deixo a respectiva crónica para os meus colegas que lá se deslocaram.

Sobre o jogo de ontem quero apenas referir que já estava na altura de se passar a jogar em 4-4-2.

Estou farto, até aos cabelos, de um 4-3-3 inofensivo. Estou farto de sofrer golos de bolas paradas. Estou farto do nosso azar. Estou farto de não ganhar em Coimbra!!!



Porque estou farto do 4-3-3?

Com este modelo de jogo passamos o jogo todo a fazer passes entre defesas, médio defensivo e GR e no final ... chuto para a frente. Se é para chutar para a frente ao menos que se tenha por lá um segundo avançado!!!

Outra coisa que não consigo compreender é o GR no pontapé de baliza passar a bola ao central, que devolve ao GR que remata para a frente. Mais vale o GR rematar logo para a frente. Isto acontece várias vezes durante os jogos. Os nossos cantos e livres são INOFENSIVOS!!! Já estava na altura de se começarem a treinar bolas paradas. Mas aqui nada tem a ver com um 4-3-3 ou 4-4-2





Porque acredito que com um 4-4-2 teremos melhores resultados

Foram já diversos jogos em que estávamos a perder e em que o 4-4-2 nos garantiu o empate ou a redução da desvantagem.

Beira Mar (fora), Atlético de Madrid (fora), Penalva do Castelo (casa), Plzen (casa) e Gil Vicente (casa)

Nestes jogos conseguimos garantir 2 pontos na Primeira Liga, 1 ponto e 100.000€ na Liga Europa e a passagem na Taça de Portugal.



Mas como se justificam certos bons resultados com o 4-3-3?

O nosso 4-3-3 é óptimo para jogar contra equipas que querem ganhar o jogo, porque nos permite ser compactos a defender e sair rapidamente pelas alas com os dois extremos. Temos o exemplo de Benfica e Atlético de Madrid em casa e ainda Marítimo  Porto, Sporting e Atlético de Madrid fora. E acredito que o mesmo se vá passar com o Braga em casa.

Quando utilizar o 4-3-3 e o 4-4-2?

O 4-3-3 este ano seria utilizado, teoricamente, 10 a 12 vezes na Liga mais 3 vezes na Liga Europa, 1 vez na Taça da Liga e dependendo dos sorteios e das nossas prestações nas Taças talvez mais 1 ou 2 vezes. Assim sendo teríamos o 4-3-3 a ser utilizado 15 a 17 vezes e o 4-4-2 a ser utilizado 30 a 32 vezes. Isto permitia rodar a equipa.


Quem jogaria no 4-4-2? Que acontecia a Marinho?

No 4-4-2 poderíamos jogar com 2 extremos e 2 médios centro ou 4 médios centros mas sempre com 2 avançados (Edinho, Cisse, Saleiro, Afonso). Algo como

Marinho - Keita - Makelele - Wilson Eduardo ou Ogu - Keita - Cleyton - Makelele

Acredito que esta formação nos traria muito melhores resultados que os actuais.

Quanto à qualidade do futebol .... é complicado jogar-se pior do que o que temos jogado.

5 comentários:

  1. Subscrevo inteiramente.

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  2. ... (o verdadeiro)12:43 da tarde


    Modelo de jogo é diferente de 442 ou 433. Contra o Atlético de Madrid em casa jogámos em 442 ...

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  3. Pois jogámos. E ganhámos...

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  4. Pode ser, mas ter em atenção que será bem diferente entrar em 442 do que passar de 433 para 422 numa situação de emergência. O que eu acho é que a alteração deve ser feita de preferência quando estamos em vantagem com equipas da nossa igualha, sempre antes que a desgraça aconteça. Até aqui, o 442 tem aparecido apenas como reação a adversidades, sempre em busca do prejuízo. Com equipas mais fortes, deve-se jogar como se tem jogado.
    P. Oliveira

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  5. Exactamente caro P. Oliveira.

    Dai defender que o 4-3-3 seria utilizado em 15-17 jogos esta época:

    - 6x estarolas
    - 2x braga
    - 1x vimaraes fora e 1x maritimo fora
    - 1x banfica (taça da liga)
    - 3x Liga Europa (2x Atletico Madrid, 1x Plzen fora)
    - 2x a 4x dependendo da nossa prestação nas taças.


    Já o 4-4-2 seria para equipas que temos de assumir o jogo como foi o caso deste fds contra o Gil Vicente.

    Assim, contra o Tourizense jogaria em 4-4-2 e contra o Braga em 4-3-3. Isto tambem permite dar maior rotatividade à equipa dando descanso a Marinho e a Cleyton.

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