sábado, 11 de dezembro de 2004

Boavista 1 Académica 0

Na abertura da 16ª jornada a briosa deslocou-se ao novo estádio do Bessa onde aguentou a pressão da equipa orientada por Jaime Pacheco até ao último minuto do periodo de compensação.
A briosa a respirar debaixo da linha de água com apenas 11 pontos conseguidos nos 16 jogos já jogados começa a piorar a posição na tabela classificativa e a ver os lugares duma posição que transmita segurança cada vez mais longe.




BOAVISTA Futebol Clube
O Boavista que se apresentou parcialmente desfalcado, a ausência por castigo de João Pinto na frente e Heldér Rosário na defesa, mas mesmo assim entrou com a motivação originada pela possível liderança da Superliga.
Constituição da equipa: Carlos; Frechaut, Cadú, Éder e Carlos Fernandes; Tiago e Lucas; José Manuel, Toñito e Diogo Valente; Cafu. Suplentes Utilizados: Nélson por Frechaut (55') e Flores por Diogo Valente (82').

Na primeira parte a equipa do Bessa teve maior posse de bola entrando a pressionar muito mas falhou a pontaria e o ataque foi bastante ineficaz graças à defesa academista, durante a primeira parte ficam os remates efectuados por Cafu (6' e 27') e Tiago (8').
Na segunda parte o boavista apresentou-se com outra atitude principalmente no primeiro quarto de hora da segunda parte, onde realizou quatro jogadas de perigo com Cafu (47') Toñito (54' e 56') na meia hora seguinte não conseguiu vencer o meio campo.
Até aos minutos de descontos onde foi a única equipa a mostrar-se inconformada com o empate e a querer mais que um ponto, acabando por consegui-lo num canto com um cabeceamento do defesa central Éder.

Associação ACADÉMICA de Coimbra
Igualmente como Jaime Pacheco, João Carlos Pereira não teve as contas faceis devido a castigos e a lesões de jogadores, sendo as mais sonantes o defesa Vasco Faísca e o ala Dionathan.
A Académica alinhou num (4x4x2diamante) com: Pedro Roma; Nuno Luís, José António, Danilo e Fredy; Paulo Adriano, Tixier, Luciano e Ricardo Fernandes; Dário e Nuno Piloto. Jogaram ainda: Joeano por Paulo Adriano (67'), Rafael Gaucho por Dário (69') e Kenny Cooper por Luciano (85').

Na primeira parte a briosa entrou muito cautelosa, se calhar demasiado, mas a proporcionar diversas jogadas que poderiam terminar no golo dos estudantes caso não fossem demasiado perdulários. Como exemplo disso são os remates realizados por Paulo Adriano (18'), Ricardo Fernandes (23' e 38'), Nuno Piloto (33') e numa recarga Dário (38').
Na segunda parte a briosa entrou assustada com a fluência atacante dos axadrezados e graças a uma defesa consistente não sofreu o golo mais cedo, quanto ao ataque apenas se remeteu a iniciativas de contra-ataque. Quando já se mostrava feliz por amealhar um ponto no dificil Bessa acaba por sofrer um golo num lance de bola parada mesmo ao cair do pano.

O golo
Depois de noventa e quatro minutos bem disputados por ambas as partes sem qualquer tento apontado, um canto mesmo ao cair do pano em que Roma saíu em falso e o brasileiro Éder cabeceou para o fundo das redes academistas dando os três pontos ao Boavista.




A arbitragem
O árbitro Pedro Henriques que foi auxilidado por Décio Monteiro e Valter Oliveira esteve regular durante o jogo, mostrando ser dos melhores árbitros portugueses da actualidade, faltou alguém assim na semana passada...

Nota de destaque
Num jogo em que mais uma vez a briosa foi perdulária e pouco ambiciosa, a única nota de destaque deste encontro vai para o comportamento do publico e em especial da fantástica claque que acompanha a Briosa, a Mancha Negra foi incansável no apoio à nossa equipa.

O momento
Os momentos deste jogo foram os minutos 5' e 87' altura em que a claque Mancha Negra se conseguiu superiorizar aos Pantera Negras no apoio às equipas, parecia que a briosa estava a jogar em casa... Pena que isso não se reflectiu na equipa!!!

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