domingo, 20 de novembro de 2005

UMA MÃO CHEIA DO DRAGÃO...

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Um início fulgurante do FC Porto, frente a uma Briosa que parecia que não entendia que o jogo já se tinha iniciado, foi decisivo para um resultado final que já não se usa. Nelo Vingada, confirmando a teimosia que se lhe reconhece, mantém Nuno Luís a lateral direito quando se previa (como veio a acontecer) que pelo lado esquerdo do ataque do Porto poderiam surgir, nada mais nada menos que, Quaresma e Lisandro Lopez. Como é possível que o professor tenha tido confiança em Nuno Luís para ser o adversário directo destes jogadores, quando ele já provou vezes sem conta que não consegue ser um jogador com efectividade, nem com adversários de poucos recursos, quanto mais frente a jogadores de grande classe? Como é possível continuar a "enterrar" um jogador como Pedro Silva que, sempre que é chamado dinamiza bastante o jogo da equipa? Não consigo perceber esta fixação do treinador. Já na época passada o Nuno Luís esteve quase sempre a um nível baixo, mas nessa altura não havia outras opções para o seu lugar. Agora, contratam-se jogadores para ficar tudo na mesma! Não consigo entender... Outro jogador que fez uma exibição muito abaixo das suas capacidades foi o Zé Castro. Bolas pelo ar consecutivamente perdidas para os adversários, marcação que nunca conseguiu fazer com acerto, e nervosismo um pouco difícil de explicar, foram as suas imagens de marca no Dragão. O seu habitual companheiro no centro da defesa, o brasileiro Hugo Alcântara, já foi "crucificado" várias vezes pelos adeptos da Briosa devida a falhas que, efectivamente, cometeu. Agora estou para ver quais vão ser os comentários a esta exibição péssima do Zé Castro.

Para além da equipa do FC Porto, que efectivamente jogou muito bem em algumas fases da partida (ajudada pela manifesta incapacidade dos nossos em pressionar e jogar com agressividade) houve uma outra equipa que decidiu ter um protagonismo no jogo que já vem sendo habitual: a equipa de arbitragem. Já manifestei a minha estranheza, num post anterior, pelo facto de o Sr. Xistra ter sido nomeado novamente para um jogo da Académica quando tinha sido ele o juíz na partida da 8ª jornada, que nos opôs à U. Leiria. Não será estranho que se nomeie o mesmo árbitro apenas duas jornadas depois? Também achei estranho que se tivesse nomeado um árbitro auxiliar de Coimbra para esta partida, mas só com o decorrer do jogo é que percebi a razão de ser de tais nomeações: logo no início do encontro o Sr. Xistra inventa um canto a favor dos donos da casa que ninguém viu (até o próprio Quaresma, que foi o protagonista da jogada, já se encaminhava para o seu meio-campo pois estava convencido que iria ser marcado pontapé de baliza); poucos minutos depois admoesta o Lira com um cartão amarelo numa jogada perfeitamente normal, fazendo com que o jogador ficasse inibido desde o início da partida; faltas marcadas ao contrário vezes sem conta e que impedem a Briosa de se chegar à baliza adversária; pelos menos três cantos a favor da Académica transformados em pontapés de baliza. Tudo isto numa arbitragem que, certamente, irá ser classificada com uma nota altíssima pelo observador da arbitragem que esteve presente no Estádio do Dragão. No entanto, a nota mais vergonhosa desta arbitragem que, no mínimo, se pode considerar de habilidosa, vem da parte do elemento da equipa de juízes (será que são?) que faz parte da Associação de Futebol de Coimbra. O Sr. Celso Pereira, que ainda por cima habita no concelho de Coimbra, tem o descaramento de considerar golo uma bola que, vindo da barra da baliza de Pedro Roma, bate na relva completamente fora da baliza, não deixando dúvidas a ninguém. Mas será que estes senhores já não têm medo de nada? Parece que o processo apito dourado não fez refrear as atitudes tomadas por estes assassinos do futebol, bem pelo contrário... Só uma dúvida final: será que o Sr. Celso Pereira, é adepto do FC Porto? Se, por acaso, for esse o caso, ele deu conhecimento disso à comissão de arbitragem da liga?

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