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segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

A VIDA ESTÁ DIFÍCIL PARA A BRIOSA

Depois da derrota em Moreira de Cónegos a Briosa ficou com o último lugar na Superliga, quando estão decorridas dezasseis jornadas da prova. Mais grave que estar no último lugar é o facto de se estar a cavar um fosso significativo para os adversários que estão acima da "linha de água" e de se avizinharem jogos muito difíceis em que não vais ser fácil conseguir-se pontos.



Na partida com o Moreirense a Académica entrou (mais uma vez) na expectativa deixando o domínio de jogo ao adversário. Nelo Vingada mudou o sistema de jogo que vinha sendo utilizado por João Carlos Pereira. Assim, o professor utilizou um 4x2x3x1, enquanto que anteriormente a Briosa jogava em 4x4x2, que se transformava num 4x1x3x2. Isto quer dizer que Nelo Vingada apostou num reforço da zona intermediária para que o meio-campo defensivo tivesse mais solidez podendo assim ganhar mais bolas e fazer mais pressão sobre o adversário. Os escolhidos para iniciarem a partida foram: Pedro Roma; Nuno Luís, Zé António, Danilo e Vasco Faísca; Zé Castro e Tixier; Kenedy, Ricardo Fernandes e Luciano; Dário.
A primeira parte da Briosa foi bastante fraca. Ricardo Fernandes continua a não conseguir pautar o jogo de ataque, pelo que não há hipóteses da equipa ter um fio de jogo consistente. Pedro Roma regressou às grandes exibições que já protagonizou nesta temporada, fazendo um punhado de grandes defesas que foram impedindo que os locais ganhassem vantagem. No entanto, o guardião não teve qualquer chance de defesa quando Danilo tentou cortar um centro-remate de Manoel, colocando a bola dentro da baliza. Na segunda parte a Académica tentou subir um pouco no terreno, fazendo as despesas do jogo, mas não conseguiu impor-se verdadeiramente. Ao intervalo, Nelo vingada deixou Kenedy no banco (exibição bastante fraca) e lançou Fredy para o lado esquerdo do meio campo, o que fez com que esse flanco, que até aí tinha estado perfeitamente inoperante, alargasse o futebol academista. Apesar disso, apenas nos últimos quinze minutos é que a Briosa "caiu em cima" do Moreirense, jogando deliberadamente ao ataque (curiosamente depois de Ricardo Fernandes ter sido substituído). Nesse período conseguiu marcar por intermédio de Danilo (que assim se poderia ter redimido do auto-golo) mas o árbitro, Nuno Almeida, anulou-o por indicação do seu auxiliar, Bernardino Silva. A grande maioria dos órgãos de comunicação social presentes não conseguiram explicar o que levou à anulação do golo, uns falam de mão de Joeano, outros de carga sobre o guarda-redes. O facto é que este senhor do Algarve voltou a prejudicar a Académica (dando a vitória aos seus amigos da zona de Guimarães). Parece que estamos mesmo a ser "empurrados" para a Liga de Honra! Luciano, que realizou mais uma actuação muito positiva, ainda levou a bola a embater no poste da baliza do Moreirense na conversão de um livre, e Zé Castro, num remate de longe, também tentou a sua sorte mas João Ricardo defendeu com segurança.
Em resumo, pode-se dizer que as ideias do Prof. Nelo Vingada ainda não estão assimiladas, o que era de esperar com apenas dez dias de trabalho. A equipa continua a não assumir as despesas dos jogos, essencialmente porque não tem ninguém que consiga pautar o jogo de ataque. Sinceramente, já perdi as esperanças no Ricardo Fernandes. É óbvio que não é ele o homem para assumir essa responsbilidade. O treinador tem de o relegar para o banco e apostar definitivamente em Rafael Gaúcho ou, em alternativa, em Paulo Adriano, que já nos habituou a excelentes finais de épocas. Por outro lado, é um facto que a Académica continua a ser prejudicada sistematicmante pelas arbitragens. Se os pontos "roubados" pelos árbitros nesta época tivessem sido contabilizados pela Briosa, a posição na tabela classificativa seria bem diferente e a tranquilidade era bem maior. O azar continua a perseguir a equipa e no jogo de ontem soma-se mais uma bola no poste da baliza do adversário. Contra isto só se pode lutar jogando mais e mais para que a equipa disponha de muitas oportunidades de golo durante os jogos, de maneira a que, apesar do lances de azar, consiga marcar.
É um facto que a situação é verdadeiramente aflitiva mas temos de acreditar no trabalho competente do Prof. Vingada e que melhores tempos virão!

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