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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

ACADÉMICA 3 - V. SETÚBAL 3

VINGADA "OFERECEU" O RESULTADO AOS SADINOS



Parecia que a equipa técnica da Briosa, durante a 2ª parte, tinha entrado num estado de letargia inexplicável. Parecia que Nelo Vingada era a única pessoa presente no estádio que não conseguia ler o jogo como se impunha. Só a ele se deve o facto de a Briosa não ter conseguido ficar com os três pontos na melhor exibição da temporada, em especial na 1ª parte, período em que a equipa conseguiu trocar a bola com efectividade e jogar em progressão, sempre com perigo para o adversário. Para este jogo, Vingada optou por jogar num 4x3x3 bem definido, sendo que na baliza continua o inevitável Pedro Roma; o quarteto defensivo foi preenchido por Nuno Luís, Zé Castro, Zé António e Tixier; Brum, Hugo Leal e Paulo Adriano actuavam no meio campo; e o ataque ficava entregue a Kenedy (do lado esquerdo), a Luciano (do lado direito) e a Marcel (no centro). Com este esquema bastante atrevido a equipa conseguiu pegar no jogo desde o apito inicial de Hernâni Duarte e encostar o Vitória de Setúbal à sua linha defensiva. Durante a 1ª parte (e durante quase todo o jogo) Pedro Roma foi mais um espectador do que um interveniente directo na partida. Luciano dinamizava o jogo através da sua velocidade e voluntarismo pelo lado direito. Paulo Adriano e Hugo Leal jogavam muito bem, imprimindo o ritmo e controlando as operações no centro do terreno, enquanto Brum se ocupava de "secar" Jorginho que quase não tocou na bola durante a etapa inicial do encontro. Até Kenedy, apesar do peso excessivo e da falta de velocidade, conseguiu dinamizar o seu flanco e criar jogadas de perigo. O ínevitável e justo golo da Briosa surgiu depois de uma boa jogada de ataque em que Nuno Luís consegue um excelente centro (finalmente vê-se Nuno Luís a jogar) ao qual Paulo Adriano (não deixando os seus créditos de homem que aparece nos jogos decisivos em grande, por mãos alheias) deu o melhor seguimento. A Académica continuou a pressionar durante toda a 1ª parte e podia (e devia) ter sentenciado a partida ainda antes do intervalo. Paulo Adriano rematou a bola à trave da baliza do Setúbal e Kenedy (após excelente jogada de Luciano) remata ao poste com a bola a "passear-se" pela linha de golo sem a ultrapassar. Assim se chegava ao intervalo, com a sensação que o um a zero "sabia" a pouco.

A 2ª parte iniciou-se como tinha terminado a 1ª, isto é, a Académica a pressionar e o Setúbal a aguentar-se mal. Assim, não surpreendeu o dois a zero marcado por Kenedy depois de uma jogada de insistência do ataque. A alegria nas bancadas era muita. Ninguém podia suspeitar do que se seguiria, uma vez que a Briosa dominava a partida como queria. Mas José Rachão, como os academistas bem sabem, é um treinador que não se importa de arriscar e foi isso mesmo que fez. Reforçou a frente de ataque e passou a jogar com dois pontas de lança "em cunha", ajudados ainda por Jorginho e Bruno Moraes, isto é, quatro avançados para quatro defesas da Briosa. Foi aqui que Vingada adormeceu inexplicavelmente. Aliado ao menor fulgor físico de Hugo Leal e de Paulo Adriano a Académica caiu a pique e o jogo era do Setúbal. Jogar na defesa com um para um é extremamente arriscado e não se compreende quando a equipa está em vantagem. É de louvar quando a equipa está a perder. Aí sim, é perfeitamente defensável assumir esse tipo de risco. Quando se está a ganhar por dois a zero, não se percebe. O jogo era todo do Setúbal e a Briosa já não dominava as situações. O golo do Vitória surgiu com naturalidade, através de Meyong que se antecipou bem a Zé António que já não sabia quem devia marcar, tal era a quantidade de avançados que lhe apareciam pela frente. Mesmo após mais este aviso, Vingada mantém-se impávido e sereno, não mudando a estratégia. Parecia a orquestra do Titanic, que continuava a tocar com o navio a afundar-se. O empate era inevitável e aconteceu por intermédio de Bruno Moraes, num lance que me deixou muitas dúvidas no estádio, que ainda não consegui dissipar. Este golo (tal como o terceiro) foi devido ao facto de um dos avançados ter ganho no "um para um" conseguindo libertar a bola para um companheiro que se desmarcava. Uma jogada óbvia e que só acontece porque não havia nenhum elemento para as "sobras" na defesa academista. Mesmo com este revés, a Briosa reagiu, o que denota bem a força psicológica do balneário. Luciano (mais uma vez) consegue através da sua raça ganhar uma bola na linha final e assiste de forma primorosa Dário que, com um espectacular remate de "moinho" faz um excelente golo, no dia do seu vigésimo oitavo aniversário. Já faltavam poucos minutos para o final e a alegria voltava às bancadas do "Cidade de Coimbra". Mas Vingada parecia que não queria vencer o jogo e nem nos últimos minutos mandou alguém para o centro da defesa para segurar o resultado. Como não colocou Danilo a jogar, o central que tinha no banco, podia e devia ter colocado Tixier no centro da defesa, mandando recuar Fredy para o lado esquerdo da defesa. Em vez disso, manteve tudo como estava e, como o Setúbal não baixou os braços, o golo do empate surgiu no último minuto, por intermédio de Igor.

Em suma, foi um jogo espectacular com algumas jogadas de excelente recorte técnico que demonstra bem que a Académica tem uma boa equipa e que os seus índices psicológicos estão em alta. O empate só se explica pela incrível apatia e falta de reacção aos acontecimentos dentro de campo por parte da equipa técnica da Académica. É inadmissível que um treinador com a experiência de Nelo Vingada perca dois pontos desta maneira. Ainda mais inadmissível é quando a equipa está a subir de rendimento e, mais uma vitória neste jogo, seria decisiva para a relançar definitivamente para a manutenção na Superliga. Só espero que estes dois pontos não venham a fazer falta nas contas finais!

sábado, 26 de fevereiro de 2005

Convocados

Para o jogo de amanhã no Cidade de Coimbra onde a Briosa vai receber o Vitória de Setubal, Nelo Vingada apresentou hoje ao final da manhã os jogadores que irão representar os estudantes no jogo em que se espera casa cheia e a terceira vitória seguida.

Assim, os jogadores são os seguintes:
Guarda-redes: Pedro Roma e Dani.
Defesas: Danilo, José António, José Castro, Nuno Luís e Fredy.
Médios: Rafael Gaúcho, Tixier, Hugo Leal, Paulo Adriano, Kenedy, Sarmento e Roberto Brum.
Avançados: Dário, Luciano, Marcel, Joeano.

Possível Onze: Pedro Roma; Nuno Luís, José António, Zé Castro e Fredy; Tixier, Rafael Gaucho, Luciano e Hugo Leal; Dário e Marcel.

As novidades da convocatória são a ausência de Vasco Faísca a cumprir castigo, sendo a posição de lateral esquerdo ocupada por Fredy e a convocatória de Sarmento.
A recuperar de lesões e por isso indisponíveis estão Pedro Henriques, Rodolfo, Dionathan e Nuno Piloto.

Do outro lado...
Do lado dos sadinos, surgem as ausências de Nandinho, Pedro Oliveira e Nuno Gonçalves, o que fez com que surgissem na convocatória os nomes do jovem Ricardo Pessoa e do brasileiro Dione.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

ROBERTO BRUM: "MINHA FORÇA VEM DE DEUS"

O médio defensivo Roberto Brum, um dos reforços mais sonantes que a Académica garantiu na última abertura do mercado de transferências, deu uma entrevista ao jornal "As Beiras" em que se pode perceber que este é um atleta que a Briosa deve procurar manter por várias épocas, não só pela sua capacidade técnico-táctica, mas também porque pode ser um verdadeiro líder dentro de campo.
Roberto Brum, que antes da vir para Coimbra era o capitão do Coritiba, começou a entrevista por afirmar que no dia em que se apresentou no clube "notou que existiam pessoas que queriam muito as vitórias e um grupo de jogadores de grande qualidade". Estes dois factores entusiamaram o atleta, levaram-no a aceitar o convite da Briosa e a tentar inverter a situação complicada da equipa. Roberto Brum já actuou em três partidas desta Superliga, onde mostrou toda a sua qualidade e a grande "raça" que demonstra quando está dentro do campo. Quando questionado acerca do facto de as suas exibições terem contribuido decisivamente para as duas vitórias consecutivas da Académica, o brasileiro desvaloriza a sua acção em particular pois, segundo ele "nenhum atleta sozinho pode fazer a diferença. Eu estou dando apenas a minha contribuição". Roberto Brum revelou também nesta entrevista que é um homem de fé. Para ele, o segredo das suas exibições vem da "força que Deus me dá". Brum desvendou que antes de cada jogo faz as suas orações onde pede a Deus "que me proteja lá dentro, pois quando entro em campo eu me transformo. Quando visto a camisola da equipa, eu fico mais forte indo, muitas vezes, buscar forças para além do meu limite". Para ele, esta sua forma de jogar, permitiu que se adaptasse na perfeição ao futebol português.
Roberto Brum fez ainda questão de apelar aos sócios para estarem presentes em grande número no próximo jogo frente ao Vitória de Setúbal. "Estou cá há pouco tempo e já vi a força deste clube", afirmou, mostrando-se confiante na conquista da terceira vitória consecutiva na próxima jornada da Superliga.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

HERNÂNI DUARTE NOMEADO

A Comissão de Arbitragem da Liga deu hoje a conhecer os árbitros nomeados para dirigir os encontros da 23ª jornada da Superliga. Para o decisivo Académica-V. Setúbal foi nomeado Hernâni Duarte, de Braga.



Este árbitro ainda não arbitrou nenhum jogo da Académica nesta época. Curiosamente, Hernâni Duarte é irmão de Augusto Duarte que, neste momento, está suspenso das suas funções de árbitro em virtude de estar indiciado de crimes de corrupção no fenómeno desportivo, no âmbito do processo "apito dourado". Ainda mais curioso é o facto de a partida da primeira volta da Superliga entre V. Setúbal e Académica ter sido arbitrado por Augusto Duarte. Coincidências... Hernâni Duarte vai ser auxiliado por José Ramalho, da Associação de Futebol de Vila Real e por Rui Dias, de Bragança. O primeiro já encontrou a Briosa nesta Superliga, foi no Estoril-Académica. Rui Dias também vai fazer a sua estreia em jogos da Académica.

Para os restantes jogos da 23ª jornada foram nomeados os seguintes árbitros:
S. Braga - Gil Vicente » Duarte Gomes
Penafiel - Belenenses » João Vilas Boas
Boavista - U. Leiria » Nuno Almeida
Moreirense - Marítimo » Lucílio Baptista
Beira Mar - Rio Ave » Olegário Benquerença
V. Guimarães - Nacional » João Ferreira
F.C.Porto - Benfica » António Costa
Sporting - Estoril » Carlos Xistra

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

Vantagem sobre os Gilistas

Com a vitoria do passado sábado, a Académica conseguiu amealhar mais três pontos na tabela classificativa e assim passar a laterna vermelha para o Beira Mar, que apesar de ter os mesmos pontos tem uma diferença de golos mais negativa.

Dos três jornais diários desportivos nacionais, apenas o jornal "Record" colocou a tabela classificativa correcta, onde colocou a Académica na 17ªposição e o Beira Mar na 18ªposição.

As duas vitórias nas passadas jornadas serviram também para colocar a Briosa em vantagem directa sobre o Nacional e o Gil Vicente, que em caso de empate no final da época, a Académica ficará à frente.
Tendo em atenção que o Gil Vicente apenas está a quatro pontos da Briosa e a dois da linha de agua, esta vitória poderá mesmo no final do campeonato ter um sabor a 4 pontos ganhos.

sábado, 19 de fevereiro de 2005

Académica vence em Barcelos

A Académica
Pedro Roma; Nuno Luis, Vasco Faisca, Zé Castro e Zé António; Brum, Tixier, Hugo Leal e Luciano; Dário e Marcel.

Numa deslocação dificil, a Briosa conseguiu a sua segunda vitória fora de portas este campeonato. Mostrando sinais de poder vir a fazer uma forte recuperação na tabela classificativa.

A recuperação está aí, e um dos grandes obreiros dessa recuperação chama-se Marcel que voltou a marcar e a oferecer mais três preciosos pontos à equipa de Coimbra, que com esta vitória, ao passar em Aveiro deixa lá a laterna vermelha.

O golo surgiu dum livre apontado por Marcel que logo aos 7 minutos de jogo não dando hipotese de defesa ao guardião Gilista, não havendo mais alterações no marcador até final da partida.

Agora e cada vez EU ACREDITO.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

Convocados para Barcelos

No fim do treino de hoje, o treinador Nelo Vingada revelou quais vão ser os jogadores que amanhã vão defender as cores de Coimbra.

Os 18 convocados foram os seguintes:
Guarda-Redes: Pedro Roma e Dani;
Defesas: Vasco Faísca, Danilo, Zé António, Zé Castro, Fredy e Nuno Luís;
Médios: Luciano, Rafael Gaúcho, Tixier, Hugo Leal, Paulo Adriano, Kenedy e Roberto Brum;
Avançados: Joeano, Dário e Marcel;

Possível Onze: Pedro Roma; Nuno Luís, Zé António, Zé Castro e Vasco Faísca; Tixier, Roberto Brum, Luciano, Kenedy e Hugo Leal; Marcel.

Nesta convocatória destaca-se a ausência por opção de Andrade e Lira o primeiro já recuperado da lesão mas ainda a apresentar algumas lacunas no que diz respeito à forma física.
Por lesão ficaram também de fora Dionathan, Nuno Piloto, Sarmento, Pedro Henriques e Rodolfo.

CocaCola nas camisolas da Briosa

A cola líder de mercado mundial, que actualmente patrocina as camadas jovens do FCPorto, Benfica e Sporting, deverá ser também patrocinadora das camadas jovens do clube mais carismático de Portugal, a Associação Académica de Coimbra.

A noticia é avançada pelo jornal O Jogo, que através duma conferência de imprensa com Tiago Lima (representante da CocaCola em Portugal), ontem por intermédio da Taça Coca-Cola.
Este evento desportivo vai juntar cerca de 800 jovens no Cidade de Coimbra e a apadrinhar vai estar o guarda-redes da Briosa Pedro Roma.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Andrade a 100%

O defesa direito e médio defensivo, que ingressou na Académica como reforço da reabertura de mercado deste Inverno. Já recuperou da lesão e poderá ser uma opção para Nelo Vingada na deslocação a Barcelos.

Com o jogo de sábado a ser importante para a continuação da recuperação na tabela classificativa, assim surge mais uma opção para o técnico.
O lado direito da defesa que tem sido ocupado pelo capitão Nuno Luis, onde este tem feito algumas exibições fracas, mostrando pouca rapidez e fraca sensibilidade atacante.

No entanto, o ultimo treino foi marcado (além da presença a 100% de Andrade) pela ausência de Pedro Henriques e Rodolfo e pelo condicionalismo de Nuno Luis e José António com gripe mas recuperaveis para Barcelos.

ZÉ CASTRO PENSOU EM MUDAR DE CLUBE

Na edição de hoje do jornal "As Beiras", o internacional sub-21 da Briosa dá uma entrevista em que fala de si próprio, da equipa e das suas ambições. O excelente central do plantel academista, que tem feito toda a sua carreira com a camisola preta da nossa Académica, teve que esperar bastante tempo até ter a possibilidade de actuar como titular no seu clube do coração. Zé Castro chegou a desesperar por essa titularidade, uma vez que até era chamado para os trabalhos das selecções jovens mas, no seu clube, parecia que se esqueciam dele. Nesta altura chegou a admitir a possibilidade de deixar Coimbra, pois sabia da existência de várias propostas para a sua saída. Apesar de tudo, esperou, e agora vê recompensado todo o seu esforço, aparecendo como uma peça fundamental da estratégia do professor Nelo Vingada.
No entanto, a titularidade não lhe "subiu à cabeça". Ele entende que não se deve dissociar as exibições individuais da performance do grupo. Segundo Zé Castro, a sua época está a ser apenas "razoável. Não posso dizer que seja boa, porque a equipa não tem estado bem, e o meu pensamento está mais virado para o colectivo". Apesar de tudo, Zé Castro admite que o seu principal objectivo já foi atingido e agora fala em "horizontes mais alargados".
"Penso chegar a outro patamar no futebol, mas neste momento o que me interessa é a Académica. Mas se não fizer nada pelo clube, e vice–versa, será muito complicado". Nesta frase fica novamente bem expressa a grande maturidade deste atleta que, apesar da sua idade, tem uma postura muito ponderada e adulta.
Acerca da possível saída no final desta época, Zé Castro foi muito claro: "Tenho objectivos na vida e não posso colocar isso de lado, até porque estaria a ser um pouco irrealista. Se existir algo de concreto, que seja bom para mim e para a Académica, não digo que não. Mas, neste momento, estou muito feliz por estar aqui". Assim fala um jovem de 22 anos que fez toda a sua formação na Briosa. Penso que todos os sócios e adeptos deste grande clube devem estar orgulhosos por saírem pessoas desta qualidade das suas escolas de formação. É pena é que não seja mais aproveitada toda esta potencialidade e, muitas vezes, se deixem perder outros elementos que podiam atingir o calibre do Zé Castro.
O central também foi questionado acerca da situação actual da Briosa e das possibilidades que tem de se manter na Superliga. "Esta vitória não nos vai safar", afirma Zé Castro, acerca da vitória sobre o Nacional. Para ele tem se manter esta performance nas próximas jornadas para se poder falar, verdadeiramente, de recuperação. O central tem as contas bem presentes na sua cabeça: "Teremos que vencer sete jogos. Temos seis em casa, que temos de vencer, e fora teremos que vencer aqui e ali. Para já, vamos tentar ganhar ao Gil Vicente, e estamos confiantes de que o podemos fazer". É com este espírito que a Briosa tem de encarar todas as partidas até ao final da Liga. NÓS ACREDITAMOS!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

PAULO COSTA EM BARCELOS

O portuense Paulo Costa foi o árbitro nomeado pela Comissão de Arbitragem da Liga para dirigir a partida da 22ª jornada da Superliga que vai opôr o Gil Vicente à Académica. Este irá ser o segundo jogo da Briosa, nesta edição da Superliga, a ser arbitrado por Paulo Costa. O primeiro foi o Académica - Beira Mar da 15ª jornada.



Paulo Costa será auxiliado por Tiago Trigo, da Associação de Futebol de Lisboa, e por Venâncio Tomé, de Setúbal. Para estes dois auxiliares será a estreia em jogos da Briosa, nesta época.
As restantes partidas desta jornada serão arbitradas por:

Nacional - S. Braga » Paulo Baptista
Belenenses - F.C. Porto » Carlos Xistra
Marítimo - Beira Mar » João Vilas Boas
Estoril - Penafiel » Lucílio Baptista
V. Setúbal - Moreirense » António Resende
Rio Ave - Boavista » Pedro Proença
U. Leiria - Sporting » Bruno Paixão
Benfica - V. Guimarães » Hélio Santos

Marcel promete

O avançado brasileiro que devolveu alguma alegria aos adeptos da briosa promete que ele e a equipa não se vão ficar por aqui.

Com a deslocação a Barcelos agendada já para o próximo sábado pelas 16h00, Marcel acredita que apesar da difuldade de ser uma equipa forte e a jogar com o factor casa não deixa de ser uma equipa à altura da Académica.
Como a vitória da Académica no passado domingo veio trazer alguma moral aos jogadores, é bem possível que consigam trazer pontos de Barcelos.

Assim, os adeptos poderão estar confiantes de que o resto da Superliga ainda lhes vai trazer muitas alegrias porque a Briosa está cada vez mais forte.

domingo, 13 de fevereiro de 2005

ACADEMICA 1 ; Nacional 0

FINALMENTE a Académica voltou a provar o sabor da vitória somando assim mais três preciosos pontos.
Num jogo marcado pelo regresso de João Carlos Pereira a Coimbra, o treinador (desta vez felizmente) voltou a perder no Estádio Cidade de Coimbra. Colocando assim a Académica com 16 pontos e novamente na luta pela manutenção.

A ACADÉMICA
Na Briosa jogaram os seguintes jogadores: Pedro Roma; Nuno Luís, Zé Castro, Zé António e Vasco Faísca; Tixier, Roberto Brum, Luciano, Rafael Gaucho, Hugo Leal, Kenedy e Paulo Adriano; Marcel e Dário.

Durante a primeira parte a Académica foi sempre a equipa mais esclarecida e com vontade de dar a volta aos constantes maus resultados com que vinha na Superliga.
Por diversas vezes os jogadores de Coimbra conseguiram chegar à grande área de Hilário com perigo.
Na segunda parte o jogo foi mais repartido, acabando a Briosa por ser mais feliz num lance em que o novo "astro" de Coimbra finalmente brilhou e conseguiu acabar com a greve de golos, vitórias e pontos.

Nacional
Hilário; Emerson Nunes, Ávalos, Fernando Cardoso, Cleomir e Cleber Monteiro; Julio Marchand, Wendell e Gouveia; Marcelo e André Pinto; Alonso, Adriano e Miguel Fidalgo.

A arbitragem
O árbitro Paulo Paraty teve uma actuação razoável, começando o jogo com um erro clamoroso na área do Nacional, quando o guarda-redes Hilário travou Luciano quando este seguia para o golo, não assinalando a grande penalidade e exibindo o cartão amarelo ao avançado dos estudantes.

O golo
Finalmente, depois de mais de 500 minutos, a Académica voltou a marcar. Marcel depois de uma perdida incrivel uns minutos antes redimiu-se marcando e colocando o resultado final em 1-0.

Pontos Positivos
O ponto positivo é o regresso da Briosa aos golos e às vitórias. Devido à grande escassez de golos que se sentia o ponto positivo vai inteiro para o avançado brasileiro Marcel que assim se estreou a marcar em Portugal e ofereceu três pontos à Académica.

A FÉ
Agora e com cada vez mais, eu continuo a dizer: EU ACREDITO.

sábado, 12 de fevereiro de 2005

Convocados

Para o jogo com uma importância vital para a Académica, o treinador Nelo Vingada divolgou esta tarde os eleitos para defrontar o Nacional da Madeira amanhã no Estádio Cidade de Coimbra.

Guarda-redes: Pedro Roma e Dani.
Defesas: Vasco Faísca, Zé António, Zé Castro, Nuno Luís, Fredy e Lira.
Médios: Rafael Gaúcho, Sarmento, Hugo Leal, Kenedy, Tixier, Paulo Adriano e Roberto Brum.
Avançados: Luciano, Dário e Marcel.

O possível onze: Pedro Roma; Nuno Luís, Vasco Faísca, Zé Castro e Zé António; Rafael Gaucho, Tixier, Hugo Leal e Roberto Brum; Luciano e Marcel.

Tudo indica que o contestado capitão de equipa Nuno Luís continue com a sua lentidão no onze titular e esperemos que o "astro" já comece a brilhar...

Estádio cheio precisa-se

Com o próximo jogo a contar para a Superliga agendado já para amanhã. A Briosa tem sinal obrigatório para ganhar e amealhar três preciosos pontos.

Para que a Académica consiga esse objectivo é essencial o apoio de todos os sócios, para podermos encher o Estádio Cidade de Coimbra e apoiar a nossa equipa.

O treinador Nelo Vingada afirmou perante o jornal Record todo o seu optimismo e vontade de virar o rumo dos resultados que a Académica tem feito. Para isso referiu que os jogadores contratados na paragem de Inverno têm qualidade e em breve a Briosa deverá estar a jogar a toda a força e a conseguir marcar golos e vencer jogos.

Contudo, Nelo Vingada reconhece valor no adversário e dificuldade no jogo de Domingo, salientando que o exagerado número de lesionados no sector mais defensivo complica as contas para este jogo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2005

Naval 4 ACADEMICA 1

Num jogo treino frente à vizinha Naval 1º de Maio da Figueira da Foz, a Académica foi goleada por quatro bolas a uma, num jogo que teve uma muito má prestação dos estudantes.

A Académica apresentou-se na máxima força com os habituais titulares:
Pedro Roma; Nuno Luís, Zé António, Tixier, Vasco Faísca; Hugo Leal, Roberto Brum e Rafael Gaúcho; Luciano, Marcel e Kenedy. Jogaram ainda: Pedro Gomes, Beaud, Lira, Vítor Vinha, Ricardo Fernandes, Sarmento, Joeano e Fredy, recuperado de uma lesão.

Os golos surgiram do lado na Naval: Leandro Tatu (7’), Fernando (49’) e Basílio (73' e 75'), do lado da Académica somente Sarmento (66’) deixou que a vergonha não fosse ainda maior.

Este jogo serviu de preparação para a recepção ao Nacional da Madeira que será um jogo marcado pelo regresso de João Carlos Pereira a Coimbra. Contudo, para Nelo Vingada o facto do treinador conhecer a equipa não é relevante visto ele também conhecer o Nacional, e todas as restantes equipas do campeonato.
Para o jogo de domingo, Dário e Andrade poderão estar no onze inicial visto já integrarem na totalidade os treinos, enquanto que Danilo e Paulo Adriano apenas estão com treinos condicionados. Enquanto que baixas certas por lesão são Pedro Henriques, Nuno Piloto, Rodolfo e o avançado Delmer.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

PAULO PARATY NO ACADÉMICA-NACIONAL



A Comissão de Arbitragem da Liga procedeu hoje às nomeações dos árbitros para a 21ª jornada da Superliga. Para o decisivo Académica-Nacional, foi nomeado o portuense Paulo Paraty, que já arbitrou por uma vez a Académica nesta temporada. Foi no jogo com o Benfica, disputado no "Cidade de Coimbra". Paulo Paraty irá ser auxiliado por Vítor Carvalho, do Porto; e por Alfredo Braga, da Associação de Futebol de Braga. A Briosa já encontrou Vítor Carvalho por duas ocasiões nesta época: no Académica-U. Leiria; e no Académica-Beira Mar. Quanto a Alfredo Braga, irá estrear-se em jogos da Académica.
Para as restantes partidas da jornada, as nomeações foram as seguintes:

Belenenses - Estoril » Olegário Benquerença
S. Braga - Benfica » Paulo Costa
Moreirense - Gil Vicente » João Henriques
Penafiel - U. Leiria » Rui Costa
Beira Mar - V. Setúbal » Nuno Almeida
Boavista - Marítimo » Duarte Gomes
Sporting - Rio Ave » Mário Mendes
F.C. Porto - V. Guimarães » Elmano Santos

MARCEL MOSTRA-SE CONFIANTE

O mais sonante reforço da Académica, e o mais caro de toda a história do clube, deu uma entrevista ao jornal "as beiras" em que se mostra confiante na possibilidade de a Briosa se conseguir manter entre os principais clubes do futebol nacional




Quanto ao jogo do último domingo, em que se estreou a titular com a camisola 99 da Briosa, Marcel confirma que as coisas não correram como esperava. Disse que a Académica esteve bem nos primeiros 30 minutos, mas que depois do golo de Geovanni, "não conseguimos reagir. No início da segunda parte ainda tentámos dar a volta, mas o golo de Simão deitou tudo a perder". O ponta de lança está confiante na obtenção de um bom resultado frente ao Nacional pois "jogamos em casa e, sendo mais fortes, temos de agredir o adversário e vencer". Uma expresão que pode causar estranheza em Portugal, mas que é muito utilizada no Brasil para demonstrar a importância e a forma como os atletas devem encarar uma partida decisiva.
Marcel reconheceu que os sócios da Académica esperam dele muitos golos. A este respeito afirmou que "sei lidar com essa pressão e apenas posso prometer que os golos irão sair a qualquer momento". Até agora, Marcel actuou sozinho na frente de ataque academista, situação que o desgostou, uma vez que, "gosto mais de ter alguém a jogar ao meu lado".
Uma entrevista em que se nota que este poderá ser, sem dúvida, um elemento importante para a árdua terefa de manter a Briosa na Superliga, não apenas pelas suas características técnicas e físicas, mas pela mentalidade que vem demonstrando, na linha, aliás, do seu compatriota Roberto Brum.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2005

Mau ataque e má defesa

O ataque
A má prestação da Briosa esta época deve-se a diversos factores, como o péssimo ataque que tem, a ultima vez que estes jogadores deram oportunidade aos adeptos de gritarem golo já lá vai à 505 minutos na 15ªjornada num empate a uma bola frente ao Beira Mar no Cidade de Coimbra, jogo que decorreu no longinquo dia 19 de Dezembro.

A ultima vitória já lá vai à oitenta e oito dias, no dia 12 de Novembro de 2004.

A defesa
A Académica é a terceira equipa da Superliga com mais golos sofridos, os mesmos que o Moreirense e apenas é superada pelo Beira Mar (39) e Penafiel (36).

A estatística
Cerca de 80% dos ataques adversários são pelo lado direito da defesa e, 60% dos golos foram sofridos de lances de bola parada. O que mostra incompetencia por parte dos treinadores que não fazem os trabalhos de casa no que diz respeito a marcações.

As desculpas
Durante alguns jogos onde a Briosa perdeu pela margem mínima, foi usada a desculpa da equipa ter tido azar. Mas a falta de sorte já é um alibi demasiado usado, os adeptos querem e merecem mais.
Outra das desculpas tem sido as más arbitragens, que devido à incompetência da direcção que deixa que os erros se sucedam sem qualquer dolo para quem os comete.

Os treinadores
É altura de fazer alguma coisa e está visto que o problema não estava no treinador. Visto que o Nelo Vingada ainda só conseguiu um ponto e a equipa ainda não marcou qualquer golo para a Superliga sob o comando deste, enquanto que o JCP no seu novo clube já leva duas vitórias, sete golos marcados e seis pontos em apenas três jogos.

Resultado
Se o problema não está no treinador, os jogadores (alguns) já mostraram que são bons, os adeptos e claque já mostraram sobretudo paciência, só resta culpar uns: A DIRECÇÃO.
Que têm gasto muito dinheiro e esse tem sido muito mal gerido. Esperemos que caso a Académica tenha o azar de descer de divisão ao menos se livre da má direcção que tem.

A fé
Mas apesar de a Briosa estar em maus lençois, eu continuo a dizer: EU ACREDITO!!!

SERÁ QUE JÁ ESTAMOS CONDENADOS?

Provavelmente este pensamento passará pela cabeça de muitos academistas que, de jornada para jornada, vêm o caminho para a manutenção da nossa Briosa na Superliga cada vez mais difícil. Neste momento estão disputadas vinte jornadas e a Académica conseguiu apenas treze pontos, fruto de três vitórias e quatro empates. Sabe-se que o número mínimo de pontos que costuma assegurar a manutenção das equipas cifra-se entre os trinta e quatro e os trinta e seis pontos. Nesta perspectiva, podemos afirmar que a Académica terá de fazer trinta e cinco pontos para ficar a salvo de qualquer contrariedade. Assim, nas catorze jornadas que faltam para o final da liga, a Briosa terá de fazer, no mínimo, vinte e dois pontos. Será assim tão difícil? Vejamos o calendário:

Na próxima jornada, a vigésima primeira, recebemos o Nacional da Madeira. É óbvio que será um jogo extremamente difícil, não só pela qualidade da equipa madeirense, mas também pelo facto do treinador ser João Carlos Pereira, que conhece como ninguém a equipa da Briosa. Esta partida terá de ser o arranque para a recuperação, sob pena de ficarmos irremediavelmente condenados. Aqui só os três pontos interessam, pelo que ficaríamos com dezasseis.
De seguida vamos a Barcelos para defrontar o Gil Vicente, equipa que ainda não está completamente fora da luta pela manutenção, mas que vive tempos de algum desafogo, desde que Ulisses Morais passou a ser o treinador. Os jogos fora serão de extrema dificuldade pelo que um ponto nesta partida será absolutamente necessário. Ficaríamos com dezassete.
Na vigésima terceira jornada iremos receber o Vitória de Setúbal. Mais um adversário dificil, quer pela qualidade da equipa, quer pela posição tranquila que ocupa na classificação. Apesar de muito duro, este jogo também terá de ser vencido e a mudança de treinador nos sadinos poderá dar uma ajuda. No final desta jornada ficaríamos com vinte pontos.
Na jornada seguinte iremos à Madeira. É extremamente complicado conseguir pontuar nos Barreiros, pelo que a derrota será, infelizmente, o resultado mais provável, o que nos deixa com os mesmos vinte pontos que teríamos na jornada anterior.
Na vigésima quinta jornada recebemos, no "Cidade de Coimbra", o Rio Ave. Mais uma equipa tranquila que tem feito um campeonato de bom nível. Jogo muito dificil mas cuja vitória não será uma missão impossível. Para melhorar a situação, os vilacondenses acabam de vender o passe do seu "maestro" Ricardo Nascimento ao Seul FC, da Coreia do Sul. Cumprida esta jornada ficaríamos com vinte e três pontos.
Depois, vamos até Leiria para disputar um dos dérbis mais aguardados pelos academistas. A União está tranquila, mas tem perdido pontos no seu reduto, pelo que ir arrancar um empate nas margens do Liz não será assim tão irreal. Depois deste jogo teremos amealhado vinte e quatro pontos.
Na vigésima sétima jornada virá a Coimbra o Estoril, clube que deverá estar a lutar directamente com a Académica pela manutenção na Superliga. É óbvio que o único resultado para este tipo de jogos é a vitória, passando a somar no final desta jornada vinte e sete pontos.
De seguida iremos a Belém. Mais um jogo de um grau de dificuldade extremo. Apesar de última época termos regressado com o "saco cheio" do Restelo, temos de ser realistas e aceitar o facto de que o Belenenses é superior à Briosa, sendo a derrota um resultado normal. Continuaríamos com vinte e sete pontos.
A jornada vinte e nove reserva-nos mais um jogo importantíssimo e em que os atletas da Académica não poderão falhar. Trata-se da recepção ao Penafiel que, por esta altura, também deverá estar envolvido na luta pela fuga à despromoção. Só a vitória interessa, pelo que passaríamos a somar trinta pontos.
Na trigésima jornada, mais uma derrota se anuncia pois a Académica vai ao estádio do Sporting. Continuaríamos com trinta pontos.
Na trigésima primeira jornada virá a Coimbra a difícil equipa do Boavista. Se bem que uma vitória não seja completamente impossível, estou a tentar ser o mais realista possível, pelo que o empate seria um resultado que pode não comprometer as aspirações da Briosa. No final desta jornada ficaríamos com trinta e um pontos.
Seguidamente teremos uma viagem curta até Aveiro. Mais uma equipa "do nosso campeonato". Aqui uma vitória seria decisiva, mas o Beira-Mar também lutará muito pelos tão necessários pontos, pelo que um empate será um resultado mais plausível. Uma coisa é certa: perder em Aveiro poderá deitar tudo a perder para os lados conimbricenses. Acontecendo o empate neste jogo, a Briosa passaría a somar trinta e dois pontos.
A penúltima jornada terá de ser a da salvação da Briosa, uma vez que na última iremos ao Estádio do Dragão, sendo a derrota quase uma certeza. Nestas circunstâncias teremos de vencer, custe o que custar, o Moreirense. Esta será a final que decidirá a sorte de toda uma época. Estou convencido que se a Briosa, tiver conseguido os trinta e dois pontos até aqui, ficará na Superliga, pois o Moreirense não terá hipóteses face à moralização dos atletas e à certeza de um estádio cheio para apoiar os estudantes.

É óbvio que tudo isto são conjecturas, possibilidades que muitas vezes não se concretizam na realidade. No entanto, pretendo demonstrar que se a Académica tiver uma prestação quase exemplar nos jogos que disputar em Coimbra (o que não é impossível se tivermos em conta os adversários) e se conseguir trazer três pontos dos jogos que irá disputar fora de casa (que não é um objectivo assim tão difícil de se atingir) conseguirá manter-se na principal divisão do futebol nacional. É claro que, para que isso aconteça, a atitude dos profissionais da Briosa tem de ser outra. TÊM DE CORRER, ESFORÇAR-SE, DAR TUDO POR TUDO PELO CLUBE! Só assim todas estas conjecturas terão alguma possibilidade de se realizar. Se a mentalidade continuar como até aqui iremos continuar a ser os "bombos da festa" e a Liga de Honra será uma realidade incontornável.

ANDRADE QUASE RECUPERADO

Finalmente parece que o único dos reforços de inverno que ainda não deu o seu contributo à equipa da Briosa já poderá ser convocado para a próxima jornada da Superliga.




O problema de que padecia já estará debelado pelo que Andrade estará apto para defrontar o Nacional da Madeira, num jogo que será absolutamente decisivo para que não se apague de vez a "pequena chama" que simboliza a esperança dos adeptos academistas na tão desejada manutenção.
Andrade poderá substituir Nuno Luís no lado direito da defesa. JÁ NÃO ERA SEM TEMPO! Nuno Luís já demonstrou, e continua a demonstrar em cada jogo que disputa, que não tem qualidade para ser titular numa equipa da Superliga. É lento, não marca bem os adversários directos e não sabe subir no terreno com perigo. Quando o faz, despeja as bolas de qualquer maneira para a área adversária, em vez de fazer centros que possam causar algum perigo. Nestas circunstâncias é absolutamente decisivo que se encontre uma alternativa, pelo que Andrade, poderá ser o homem escolhido para essa missão. A ver vamos qual é a sua disponibilidade física...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2005

MAIS UMA...

Ontem à noite a Briosa, mais uma vez, saiu derrotada de uma partida da Superliga. Ainda não foi desta que se iniciou a recuperação porque todos os adeptos anseiam e desesperam.



Nelo Vingada apostou para o onze inicial em duas das últimas aquisições da Briosa: Brum e Marcel. De resto manteve a estrutura que vem sendo utilizada nos últimos encontros. A equipa que começou o jogo foi a seguinte: Pedro Roma; Nuno Luís, Zé Castro, Zé António e Vasco Faísca; Tixier, Brum e Hugo Leal; Luiano, Kenedy e Marcel. A intenção de Vingada era controlar o meio campo tentando que Brum conseguisse parar Nuno Assis e que Tixier, ficando um pouco mais fixo na área defensiva, pudesse ajudar a defesa nas situações mais complicadas. Neste contexto, Hugo Leal poderia actuar mais solto e sem grandes preocupações defensivas, sendo o grande municiador do ataque. Este sector ficaria entregue a Marcel (em cunha na defesa contrária), a Luciano na direita e a Kenedy na esquerda. O inicio do jogo até correu bem à Briosa. Controlava as operações e trocava bem a bola longe da sua baliza. Brum conseguiu anular Nuno Assis durante quase toda a primeira parte, o que impediu que o Benfica se conseguisse soltar de maneira a ter um caudal ofensivo sufocante. Tudo corria pelo melhor quando, de maneira infantil, (outra vez) a equipa sofre um golo na sequência de um canto. Geovani aparece completamente solto de marcação no coração da área e, quase sem saltar, cebeceia sem grande força, no entanto, Pedro Roma, inexplicavelmente, fica a olhar para a bola, esperando que Nuno Luís conseguisse chegar com a cabeça onde ele devia ter ido com as mãos. Já estamos habituados a estas oscilações exibicionais do nosso guarda-redes e o que é verdade é que, assim como consegue fazer defesas excepcionais que salvam golos, também afunda a equipa com erros infantis, que provocam o agravar do estado de ansiedade e de pouca confiança que é notório nos profissionais da Briosa. Acho que devemos lembrar o professor Vingada que a Académica dispõe de (pelo menos) mais um guarda-redes no plantel que pode e deve ser uma opção para a equipa titular. A posição de guarda-redes é fulcral e é a partir dela que se constroi a confiança tão necessária para que os bons resultados possam surgir e não me parece que o Pedro Roma, que já fez nesta época algumas boas exibições, seja a melhor opção, neste momento, para aumentar esses níveis de confiança.

Depois deste verdadeiro "balde de água gelada" com que levaram os jogadores da Académica, o futebol praticado por estes deixou de ser tão bem organizado, pelo que o Benfica conseguiu pressionar mais, podendo até fazer outro golo quando Petit surge isolado à frente de Pedro Roma, que consegue defender (única defesa difícil que efectuou durente a partida).

No início da segunda parte a Briosa apareceu com vontade de jogar no meio campo adversário, com Hugo Leal (enquanto teve pernas) a tentar carregar a equipa e com Marcel (bastante esforçado) a movimentar-se muito na frente de ataque, o que é surpreendente se tivermos em conta a sua envergadura física. No entanto este início forte não durou muito tempo porque Roberto Brum já não conseguia controlar Nuno Assis com tanta efectividade e porque Simão resolveu imprimir outra velocidade ao seu jogo, o que deixou Nuno Luís (outro que não deveria ser titular dado as suas paupérrimas exibições) completamente fora do jogo. O segundo golo foi um bom exemplo disso (tal como o terceiro), Simão flecte para o centro do terreno, numa jogada que já é habitual, o seu marcador (Nuno Luís) fica nas covas (como habitualmente) e Simão, apesar de Zé Castro ainda tentar importuná-lo, faz um remate em arco ao poste mais distante, com Pedro Roma a assistir "no sofá". O remate foi bom mas Roma estava muito mal colocado. Toda a gente sabe que quando o Simão faz esta jogada, tenta rematar ao poste mais distante. Então porque é que Pedro Roma estava colocado daquela maneira? Porque estava tão adiantado? E porque é que a sua velocidade de reacção é tão baixa? O terceiro golo do Benfica, também marcado por Simão, foi obtido através de um puro lance de contra-ataque. A defesa da Académica estava muito subida no terreno e, incrivelmente, Nuno Luís não estava a marcar Simão. Este disparou sem qualquer oposição pelo meio campo academista marcando o golo sem dificuldade perante um guarda-redes que não sabia se havia de sair-se aos pés do adversário ou se devia ficar na baliza. Escolheu a opção que nunca devia tomar: ficar a "meio do caminho". Nesta jogada salta aos olhos o facto de Nuno Luís ser uma menos-valia para a equipa. Para além de não marcar Simão, como lhe competia, não se esforça para o ir buscar, tendo sido o central Zé Castro o único que chegou perto do benfiquista para ao tentar importunar.
Em resumo, mais uma derrota que era esperada. Não era esta uma das partidas absolutamente decisivas para a tão esperada salvação da Académica.

Deste jogo destaca-se o facto que Brum é uma mais-valia para o plantel. Tem sentido posicional e marca bem os seus adversários directos. Marcel também poderá ajudar muito a Briosa. O seu porte atlético será muito importante nas áreas dos adversários e a sua boa movimentação em campo foi uma surpresa agradável. Hugo Leal também demonstrou que é o número dez que faltava ao grupo de trabalho e quando melhorar os seus índices físicos dará ainda mais à equipa.
Pela negativa destaca-se Luciano que, apesar de muito esforçado (como é habitual) nunca se conseguiu libertar da marcação exercida por dos Santos; Pedro Roma que somou mais uma exibição que prejudicou gravemente a equipa; e Nuno Luís que demonstrou mais uma vez que não tem lugar no onze inicial da Briosa. Vingada tem de procurar urgentemente um jogador para essa posição, que deverá ser Andrade, isto se ele não veio para Coimbra para disfrutar de uma "reforma dourada"...

sábado, 5 de fevereiro de 2005

Convocados para a Luz

O tecnico da briosa convocou 18 jogadores para representarem a Briosa amanhã frente ao Sport Lisboa e Benfica. Nelo Vingada prometeu que a Académica irá jogar de forma a tentar surpreender as águias para poder trazer algum preciosso ponto para Coimbra.

Convocados da ACADÉMICA:
Guarda-redes: Pedro Roma e Dani.
Defesas: Vasco Faísca, Zé Castro, Zé António, Nuno Luís e Lira.
Médios: Luciano, Hugo Leal, Rafael Gaúcho, Ricardo Fernandes, Sarmento, Dionattan, Kenedy, Roberto Brum e Tixier.
Avançados: Joeano e Marcel.

Possível Onze: Pedro Roma; Nuno Luís, Zé Castro, Zé António e Vasco Faísca; Tixier, Roberto Brum, Sarmento, Luciano e Hugo Leal; Marcel.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

Lira e Brum podem ser opção

Os mais recentes reforços da Briosa, o médio Roberto Brum e o lateral Lira, já podem ser utilizados frente na deslocação da Académica ao Estádio da Luz.

Os passes dos jogadores já deram entrada e assim constituem mais uma opção válida para o próximo jogo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2005

Zé Castro regressa à selecção

Foi anunciada hoje de manhã a selecção de Sub21 pelo seleccionador Agostinho Oliveira, para defrontar num jogo amigavel a selecção da Republica da Irlanda.
A presença do jovem defesa central da Académica já começa a ser habitual nesta selecção, possivelmente é capaz de em breve se começar também a falar em Sarmento, Nuno Piloto e Vitor Vinha.
Por este andar a briosa arrisca-se a dentro de poucos anos ficar com a espinha dorsal da selecção...

Os jogadores convocados foram os seguintes:
JOSÉ CASTRO (ACADÉMICA);
Valdir (Ovarense); Miguel Ângelo e Varela (Casa Pia); Davide (E.Amadora); Filipe Oliveira e Nuno Morais (Chelsea); Edgar Marcelino (Penafiel); Bruno Vale, Pedro Ribeiro, Raul Meireles e Ricardo Quaresma (FCPorto); Vítor Rodrigues (Tourizense); Amorim, Lourenço e Paulo Sérgio (Belenenses); João Pereira (Benfica); Mário Felgueiras e Miguel Garcia (Sporting).

Mancha reune-se com os capitães

Na consequência dos cartazes mostrados pela claque no ultimo jogo a contar para a Superliga, a claque oficial da briosa vai-se reunir com os capitães de equipa da Académica (Nuno Luís, Paulo Adriano e Fredy).

No entanto para o próximo jogo a contar para a Superliga a claque já referiu que não vai apupar os jogadores e que se fará deslocar em grande número, com cerca de 10 autocarros a saírem dos Arcos do Jardim.

Ainda sobre a Mancha Negra, a claque vai tentar deslocar cerca de 500 elementos para apoiar a equipa de futsal da Académica frente ao Rio Ave.

Académica 1: Pampilhosa 0

Ontem, a briosa efectuou um jogo amigável na Mealhada frente à Pampilhosa, equipa da segunda divisão B, que terminou numa vitória por 1-0, tendo este jogo um cariz de preparação para a deslocação ao Estádio da Luz.

A equipa inicial foi: Pedro Roma; Danilo, Zé Castro e Vasco Faísca; Sarmento, Roberto Brum, Tixier, Rafael Gaúcho e Lira; Vítor Vinha e Dionattan. Jogaram ainda: Pedro Gomes, Beaud, Kenedy, Ricardo Fernandes, Luciano e Dani.

Os novos reforços Lira e Roberto Brum tiveram uma exibição razoável mostrando já algum entrosamento com os colegas de equipa.

Para hoje está marcada a apresentação do defesa lateral esquerdo Lira, que com a chegada do certificado internacional poderá já ser convocado para Lisboa.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2005

JOÃO VILAS BOAS VAI ARBITRAR NA LUZ

A Comissão de Arbitragem da Liga nomeou o bracarense João Vilas Boas para o jogo da 20ª jornada da Superliga que vai opôr o Benfica à Académica.



João Vilas Boas já arbitrou um jogo da Briosa nesta época, foi o Nacional-Académica, que terminou com a derrota por dois a um. O árbitro terá como auxiliares João Santos, do Porto; e Pedro Ferreira, de Lisboa. João Santos já encontrou a Briosa no Académica-Sporting (jogo de triste memória face à vergonhosa actuação da equipa de arbitragem), enquanto que Pedro Ferreira esteve no Académica-Marítimo (vitória por um a zero).

As nomeações para as restantes partidas da 20ª jornada da Superliga foram as seguintes:
Rio Ave - Penafiel » Carlos Xistra
Estoril - F. C. Porto » João Ferreira
U. Leiria - Belenenses » Lucílio Baptista
V. Setúbal - Boavista » Mário Mendes
V. Guimarães - S. Braga » Pedro Proença
Gil Vicente - Beira Mar » Rui Costa
Nacional - Moreirense » Paulo Pereira
Marítimo - Sporting » Paulo Baptista

MARCELO GANHOU PROCESSO

O antigo ponta de lança da Académica e do Benfica levou a Briosa até à Comissão Arbitral Paritária da Liga de Clubes Profissionais de Futebol em virtude de verbas salariais que não foram liquidadas. A referida Comissão chegou à conclusão que havia mesmo valores por pagar a Marcelo, pelo que a Académica vai ter de pagar os ordenados que tinha em falta para com o atleta, relativos ao tempo em que este esteve lesionado e em que recebeu apenas metade do salário que estava acordado. O valor que terá de ser pago ascende aos 72.256 euros, menos 32 mil do que Marcelo exigia. Segundo o advogado da Académica, Ricardo Guedes Costa, o clube irá pagar apenas "a verba que reconhecia estar em dívida". Para o advogado, "o clube tentou chegar a acordo e pagar a verba em falta, mas o Marcelo entendeu que devia levar o processo até ao fim".
O luso-brasileiro, que se mostrou bastante desgostoso, afirmou depois da decisão que "tiveram dois anos para me pagar o que era meu por direito". O atleta não esquece a decisão de um director em só me "pagarem metade do ordenado por estar lesionado. Senti-me completamente marginalizado neste clube".
É de salientar ainda que esta não é a única acção que Marcelo interpôs contra a Académica. Neste momento decorre no Tribunal do Trabalho um processo relativo ao contrato de trabalho do jogador que, segundo este, teria a duração de mais uma temporada. De acordo com o advogado Ricardo Guedes Costa, a Académica contestou o pedido do atleta feito numa audiência que ocorreu em Setembro, pelo que o processo vai a julgamento no final deste mês.
Certamente todos recordamos quem é que assinou este fabuloso contrato com o Marcelo. Não foi o saudoso Dr. João Moreno, nem o José Eduardo Simões. O Dr. Campos Coroa, vá-se lá saber porquê, ofereceu um contrato milionário a um atleta que foi buscar à segunda divisão inglesa (onde não era titular) e passou a ser o mais bem pago do plantel. Porque terá sido? Será que ninguém questiona estes actos de verdadeira gestão danosa praticados perto do final do consulado de Campos Coroa à frente da Direcção?