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quarta-feira, 27 de junho de 2012

ACADÉMICA: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO (MAIS UMA VEZ)

Foi ontem aprovado por maioria e sem votos contra o orçamento para a próxima época desportiva. Tenho de saudar a extrema sensatez com que foi elaborado este orçamento, face ao clima económico em que vivemos. Em termos globais, continua-se a reduzir o valor do orçamento, que se irá situar nos 4,867 milhões de euros, menos 133.000 euros do que o anterior. Quanto ao futebol profissional, recebe um aumento de 465 mil euros, perfeitamente justificado pela presença na fase de grupos da Liga Europa e pela necessidade de construír (quase de raíz) uma equipa competitiva para a liga nacional. Mesmo assim, este orçamento para o futebol profissional continua a ser um dos cinco mais baixos da principal liga portuguesa, o que atesta bem do lirismo com que muitos outros emblemas continuam a encarar a questão económico-financeira das suas instituições.

Mas, para mim, o que mais se tem de salientar neste orçamento, é o facto de não terem sido incluídas as receitas que se irão receber pela participação na Liga Europa (claro que as despesas também não foram contempladas). Apesar de ser óbvio que esta participação vai ser lucrativa com toda a certeza (basta ver o valor a que os clubes têm direito só por participarem na fase de grupos), a direção optou por continuar a seguir uma política de extrema cautela e ignorou esta parte da atividade da próxima época, uma vez que não havia histórico para que se pudessem assumir determinados pressupostos para a elaboração do orçamento. Para além disso, a direção assumiu ainda que os eventuais lucros da Liga Europa servirão para abater o passivo e para investir na Academia Dolce Vite, uma política certíssima quer do ponto de vista de gestão (uma vez que receitas extraordinárias não devem ser absorvidas pela atividade normal das instiuições, pois poderão não se repetir no futuro), quer do ponto de vista da sensatez e da precaução que devem sempre pautar toda e qualquer ação dos órgãos de direção.

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