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terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

A BRIOSA E OS ABUTRES

Desde as últimas eleições para os corpos socias do Organismo Autónomo de Futebol que se vêm sentindo muitas movimentações estranhas de alguns que nunca conseguiram aceitar os resultados ditados pelos sócios da nossa centenária instituição. Demonstrando que a sua cultura democrática é a mesma de um qualquer ditador do terceiro mundo, alguns que se dizem académicos tentam desde a primeira hora denegrir a imagem da direcção, tentando assim justificar uma eventual queda da mesma, para que a sua ânsia de poder possa ser satisfeita. É estranho que se faça tanto ruído sobre o trabalho da direcção quando esta conseguiu fazer com que a equipa de futebol se fosse mantendo na divisão maior do futebol nacional; que os atletas profissionais que estão ao serviço da instituição fossem recebendo os seus salários a tempo e horas; que os fornecedores fossem pagos dentro dos limites do razoável. Os primeiros ataques foram desferidos com base num número exagerado de estrangeiros, leia-se brasileiros, no plantel profissional. Segundo estes detractores da direcção, tal facto vai contra a história do nosso emblema e faz com que as diferenças que elevam a nossa Associação acima dos outros vulgares clubes de futebol se esbatam. Se, por um lado, é um facto que todos preferíamos que o plantel da AAC/OAF fosse constituído apenas por portugueses e, especialmente, por estudantes universitários, não é menos verdade que no futebol profissional em que a Académica/OAF está envolvida, tais sentimentalismos não são realizáveis. Para além disto, para os que se queixam da brasileirização do plantel, deixo estes nomes: Pedro Roma, Nuno Luís, Sarmento, Zé Castro, Vítor Vinha, Paulo Adriano, Ito, Nuno Piloto. Penso que a mística da Briosa está bem viva dentro do grupo de trabalho!

Numa fase posterior, e apesar da equipa estar numa posição bem mais tranquila do que habitualmente, começaram as críticas ao treinador Nelo Vingada. Por vezes, e a coberto da internet, as críticas chegaram quase ao insulto. É verdade que a equipa nem sempre se tem exibido a bom nível. Também eu, por vezes, critico algumas opções do treinador, mas pôr em causa a sua categoria profissional, lançar a confusão afirmando que o professor Vingada estava com um pé fora da Académica, ou diminuir de forma vergonhosa o excelente currículo que ele apresenta, é uma forma vil de tentar destabilizar o balneário da Briosa procurando, através do abalo dos "alicerces", chegar ao "telhado", ou seja, à direcção.

Depois destas acções para lançar a confusão, que ficaram a cargo de "peões" que estão vocacionados para o combate em que se tem de sujar as mãos, apareceram os supostos "nobres" que, sob a capa da sua honorabilidade sem mácula e da sua afabilidade, se ocuparam do ataque de "colarinho branco" que versou sobre as questões económico-financeiras. É claro que atacar a direcção nesta área, depois do descalabro que acontecera há bem pouco tempo, era uma tarefa muito complicada. Assim, depois da votação e aprovação das contas do último exercício, resolveram pegar na aumento do Passivo da nossa instituição. Revoltaram-se contra um aumento brutal, deram conta da sua indignação por se estar a pôr em perigo a viabilidade futura da Académica. É verdade que o Passivo é muito preocupante, mas não é menos verdade que o Activo também cresceu (facto sempre escamoteado por esses senhores), o que quer dizer que a Briosa tem mais riqueza. O que interessa ter um Passivo muito baixo se, praticamente, não se tem Activo, como aconteceu num passado não muito distante?

À parte de todos estes ataques que, apesar de visarem directamente a direcção, vão contra a nossa instituição, que deveria estar sempre acima das guerras "pelo poleiro", apareceram nas instâncias judiciais cartas anónimas que alegadamente acusam o presidente da direcção de ligações menos claras à actividade imobiliária na nossa cidade, aproveitando a sua posição de director do urbanismo na nossa autarquia e de presidente da direcção da AAC/OAF. Como é natural, parece que a polícia judiciária está a investigar o caso, como se depreende das buscas que terão realizado na passada semana à residência do presidente da direcção e à sede da nossa Associação. Hoje, sai mais uma bomba na imprensa dizendo que, nessas buscas, teríam sido encontrados 200.000 euros em dinheiro na viatura particular do presidente da direcção, o que prova, APENAS, que o segredo de justiça, neste país, não é mesmo para levar a sério. Em toda esta questão, o essencial é que o presidente da direcção da AAC/OAF não foi constituído arguido. Mesmo que o seja, o que pressupõe que o juíz de instrução considera que os indícios apresentados poderão ser fortes, é considerado inocente até depois do julgamento e da sentença ter sido transitada em julgado. Nestas circunstâncias é óbvio que, uma vez que o presidente da direcção clama a sua inocência, continua a ter total legitimidade para permanecer na presidência da direcção do OAF. Como já se esperava, os tais "peões" vieram gritar "Aqui D´el Rei" que ele deveria suspender o mandato imediatamente (mesmo que não tenha sido constituído arguido e, portanto, não tenha sido acusado de nenhum ilícito legal) e até já "mandaram para o ar" nomes para o substituir. Obviamente que as pessoas já não dão a mínima credibilidade a esses testas de ferro. Na minha opinião, neste momento, o presidente da direcção tem total legitimidade para continuar o seu mandato, uma vez que afirma estar inocente. Se for constituído arguido (espero que não, essencialmente por tudo o que a nossa Académica sofreria com isso), acho que deveria suspender o mandato, apesar de continuar a ter legitimidade para exercer o cargo, pois isso seria uma acção de grande elevação, ao nível da Académica, bem diferente das práticas de alguns políticos. Poderia assim aguardar o veredicto que saísse do julgamento com um distanciamento saudável relativamente à nossa instituição.

Porque é que a Académica é tão apetecida? Porque é que os abutres estão sempre a rondar?

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