Decorreu hoje, no repleto Auditório do ECC, a Assembleia Geral da Briosa. Apesar de ir contra a vontade de alguns sócios(?), foram completados os 3 pontos da Ordem de Trabalhos, tendo sido aprovados o Relatório de Contas de 2005/06 e o Orçamento de 2006/07.Assim, ainda antes de se iniciar a ordem de trabalhos, um dos presentes insurgiu-se contra a possível entrada de não-sócios, ou sócios sem as quotas em dia, na assembleia. As duas hipóteses que se depreendem desta atitude serão: ou esta pessoa já esteve antes em assembleias sem as quotas em dia e achou que era tempo de dizer basta; ou esta pessoa pagou as cotas acumuladas na véspera, e já que o próximo jogo da Briosa é fora não queria aguardar tanto tempo até fazer uso delas!
Seguiu-se normalmente com a ordem de trabalhos, tendo sido apresentado o relatório de contas que já era conhecido e que foi tão bem resumido aqui no blogue pelo meu colega Pedro Santos.
Após apresentado o relatório, surgiram as habituais críticas do costume. Apesar de muitas delas terem fundamento, representando na grande maioria questões dúbias que nunca são totalmente esclarecidas, a boa verdade é que como foi indirectamente defendido pela direcção e pelo conselho fiscal, bem como devia ser entendido pelos adeptos, essas questões terão sempre de ser duvidosas para ter sucesso no mundo do futebol de hoje. Obviamente que também se depreendeu que a gestão da actual direcção tem estado muito longe de ser perfeita, mas olhando para o presente podemos sempre aceitar que as coisas não estão más de todo. Relativamente às contas apresentadas, apesar dos valores falados do passivo rondarem os 12 milhões de €, foi dito que nas contas já de Setembro este deverá ter descido para os 8 milhões de €, fruto da inclusão do valor das transferências de Marcel, Joeano, Ezequias e N’Doye.
Lamentável foi o facto de durante a assembleia se ter de assistir a diversas arruaças por parte de alguns dos presentes, que estranhamente se viraram em apoio aquando do discurso de ex-presidente Campos Coroa. Este note-se veio em defesa do seu nome após o actual presidente da Briosa José Eduardo Simões ter referido no seu discurso inicial que o passivo terá surgido na Briosa entre 1995 e 2002. Uma simples verdade que foi entendida por alguns como ofensa. Seja como for, durante a votação verificou-se que eram realmente muito escassas estas personagens que tentaram destabilizar a assembleia, dominadas pelo seu ódio descomunal que infelizmente faz questionar se têm algum afecto sequer pela Briosa.
Após terminado este capítulo com a aprovação dos presentes (presumiu-se que fossem todos sócios da Briosa, e eu também não acredito que houvesse alguém do Beira-Mar, U.Leiria ou Naval), foi apresentado o Orçamento para a Briosa 2006/07, com valores esperados de receitas a rondar os 6.900.000,00 €, dos quais descontando os custos previstos irá resultar um saldo positivo de cerca 1.100.000,00 €. Isto foi o dito, o esperado e o desejado claro.
Para terminar, o presidente da Briosa anunciou no capítulo das informações que os relvados dos campos do Bolão estarão prontos, salvo as condicionantes atmosféricas, em Fevereiro de 2007. Anunciou também a publicação para breve de dois livros relacionados com a história da Académica.
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