AAC 1 - Boavista 1
Antes de mais é de realçar que Pavlovic volta a lesionar-se frente ao Boavista, tal como na época passada; nem sequer é assinalada falta numa entrada verdadeiramente assassina de um dos elementos daquele grupo de perigosos distribuidores de pancada a que chamam "equipa de futebol"; possivelmente vamos ficar durante muito tempo sem um dos elementos em melhor forma do plantel; o autor da agressão vai alegremente jogar na próxima jornada e vai continuar a distribuir porrada.
Para esta partida com os arruaceiros do Bessa, Domingos escolheu o seguinte onze: Pedro Roma; Pedrinho, Orlando, Káká e Vítor Vinha; Pavlovic, Nuno Piloto, Cris e Ivanildo; Lito e Edgar. Jogaram ainda Paulo Sérgio (Pavlovic), Miguel Pedro (Ivanildo) e Tiero (Lito).
A primeira parte não foi bem jogada. A Briosa teve dificuldade em explanar o seu futebol e dificilmente conseguia criar perigo para a baliza dos pupilos de Jaime Pachaco. Quanto a estes, para além de distribuírem porrada, pouco futebol mostraram e só criaram algum perigo numa fífia (mais uma) de Káká, mas a questão foi resolvida por Pedro Roma que esteve sempre muito bem nas poucas intervenções a que foi chamado. O destaque lamentável deste primeiro tempo foi, sem dúvida, a lesão (que parece grave) de Pavlovic, que teve de ser substituído por Paulo Sérgio.
Para a segunda parte Domingos lança Miguel Pedro no lugar de Ivanildo e a Briosa passa a jogar num claro 4x3x3 com Lito na esquerda do ataque, Miguel Pedro na direita e Edgar no meio. A exibição da Académica subiu "uns furos". Miguel Pedro dinamizou muito o jogo e passámos a criar mais perigo e a jogar um futebol muito mais vistoso. Como corolário deste ascendente, aos 59 minutos a Briosa consegue marcar: Vinha marca um canto na direita, para o segundo poste, Orlando ganha e, de cabeça, mete no centro da área, onde KáKá cabeceia sem hipóteses para o guarda-redes boavisteiro. Bonito golo num lance claramente de "laboratório". Infelizmente, naquilo que parece que se está a tornar num hábito pouco recomendável, não conseguimos segurar a vantagem e 2 minutos depois do golo da Briosa, os forasteiros restabelecem a igualmente por intermédio de Mateus que aparece sozinho à entrada da pequena área da Académica a cabecear para o fundo das redes. Após este "balde de água fria" a equipa ressentiu-se um pouco. Os nervos apoderaram-se dos jogadores mas, apesar disso, continuou a ser a Briosa a melhor equipa e a que criou mais oportunidades, a mais flagrante das quais foi desperdiçada por Miguel Pedro, depois de uma excelente jogada de Nuno Piloto na direita (que exibição de luxo a comandar as operações no centro do terreno, claramente o melhor em campo), que centra atrasado para o coração da grande área, onde aparece Miguel Pedro sem marcação a atirar para " as nuvens". A Académica ainda tentou carregar um pouco mais mas as forças já faltavam e não se conseguiu melhor que um empate.
Mais uma vez, numa partida decisiva para deixarmos de uma vez por todas as aflições da luta pela permanência, a equipa não conseguiu vencer. Na próxima jornada há mais uma final, desta vez em Matosinhos, frente ao Leixões.
FORÇA MALTA!!!!!
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