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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Novo Estádio?

Tem sido várias vezes colocada a hipótese de se considerar a construção de um novo estádio para a Académica de Coimbra.

O actual Estádio Cidade de Coimbra remodelado para o Euro 2004 e usado como palco para os jogos da Briosa, terá custado algo a rondar os 60 Milhões de euros e tem actualmente uma média de assistência a rondar os 20% da capacidade. A autarquia pediu à banca 35 milhões de euros e já foi obrigada a renegociar o empréstimo. Até 2007, os encargos anuais em juros e amortização de capital atingiam os 3,130 milhões de euros por ano. Após a renegociação com a banca, a autarquia teve dois anos de carência e estima que, em 2010, os encargos atinjam os 1,836 milhões de euros.

Mas nem só a remodelação do estádio deu polémica. Na sequência do projecto, a autarquia fez uma permuta com o grupo Amorim, autorizando-o a construir um complexo de apartamentos (Eurostadium) e um centro comercial, recebendo em troca 37 milhões de euros em obras (piscinas e pavilhão multiusos). O negócio acabou nos tribunais, mas Encarnação alega que foi a forma de rentabilizar a zona. Rentabilizar é também o papel dos concertos (como os dos Rolling Stones e U2) realizados no estádio, embora não gerem receitas suficientes para cobrir os gastos da autarquia.

A Câmara de Coimbra, porém, já se livrou da gestão do estádio, que foi assumida pela Académica, para já até 2014, mas que é algo que se tornou um encargo quase insuportável para o clube. José Eduardo Simões, presidente da Académica, revelou que a manutenção do estádio custou 350 mil euros em 2009 e aumentará para perto de 450 mil euros em 2010.

Tendo em conta que as receitas geradas pelo estádio não são suficientes para cobrir as despesas, Simões já propôs que o clube construa um novo recinto, com 10 a 12 mil lugares, embora reconheça que actualmente não tem capacidade de o fazer. Nas contas do líder da Académica, seria possível construí-lo por “9 a 11 milhões de euros”, tendo custos de manutenção anuais de “150 mil euros”, o que permitiria poupar 300 a 350 mil euros por ano. Carlos Encarnação não comenta estas declarações e só vê um futuro para o estádio. “Mantê-lo tal como está e esperar que a Académica continue na I Liga.”

Recorde-se a título de exemplo que o Estádio Sérgio Conceição terá custado cerca de 5 milhões de euros. Relativamente aos estádios do Euro, o do Braga custou cerca de 83 milhões, Guimarães 30 milhões, Boavista 45 milhões, Aveiro 62 milhões, Leiria 20 milhões, Algarve 30 milhões, Lisboa 105 e 155 Milhões.

Quanto aos cerca de 10 milhões referidos por JES, mesmo com 350 mil euros poupados por ano, poderiam ser necessários 30 anos para aparentemente compensar esse investimento.
Se 10 milhões de euros até se poderiam aceitar para um novo estádio (para pagar bastava encontrar um Bébé para vender ao Manchester), os habitantes de Coimbra adeptos da Académica também se preocupam sobre o rumo do ECC.
É certo que o actual ECC não tem as melhores condições de conforto para os adeptos, nomeadamente em relação à distância das bancadas para o relvado, mas veja-se outras soluções encontradas em problemas semelhantes:

Stadio Sant'Elia - Cagliari - http://it.wikipedia.org/wiki/Stadio_Sant%27Elia

Estádio José Arcanjo - Olhanense
Ou seja, uma ideia poderia ser esquecer a pista de atletismo e 'arrastar' o relvado para junto de uma das bancadas centrais... Podia-se mesmo esquecer as bancadas da metade oposta do Estádio, pois os 15 mil lugares da metade junto ao relvado seriam suficientes... do lado oposto podia ficar apenas imprensa que neste momento ocupa ridiculamente os melhores lugares do estádio!...

Para os mais utópicos, poderia existir uma outra alternativa, através da ideia de rebaixar o relvado aumentando temporariamente (por um custo muito baixo) a capacidade para os 40 mil de forma a poder participar no Mundial de 2018. Em 2019 seria demolido o anel superior... e ficava-se com um estádio com a capacidade e conforto adequado.

12 comentários:

Gonçalo Cabral disse...

João

Este teu post reflecte a minha maneira de pensar o problema desde há algum tempo. O teu post está com uma lucidez fora do normal e com a qual estou plenamente de acordo.

Nem sequer costumamos estar tão de acordo mas neste ponto, dou-te os meus mais sinceros parabéns pela análise.

Um abraço

Anonymous disse...

O melhor nem era isso era a continuação da bancada superior que cairia junto do relvado demolia-se as bancadas inferiores deveria dar para lá fazer lá lojas, bowling, recintos desportivos, tipo campos para o futsal ou basquete, com o chão em madeira, ou fazer auditórios para conferências. A capacidade do estádio não iria variar muito.
Sinceramente, porque não se pensa em fechar completamente o estádio que assim daria um centro de espectáculos e grandes feiras melhor que o pavilhão atlântico ou qualquer outro sitio do país?
É verdade que é mau estar afastado do relvado eu sei que custa, mas se tivermos resultados temos mais pessoas, se tivermos mais promoções temos mais pessoas, se tivermos um bilhete de época para não sócio temos ainda mais pessoas, porque não pensar neste tipo de coisas para termos mais dinheiro?

Anonymous disse...

Melhor era tapar o estádio, destruir a bancada infrior e contruir bancadas moveis, mas não daquelas todas abertas, essas bancadas deveriam começar onde acaba as bancadas superiores e irem cair junto do relvado.

Quando fosse necessário a pista as bancadas iam para trás, quando fossem jogos as bancadas iriam para a frente, deve custar menos de 12milhões, o espaços atás daria para fazer campos e outras coisas como já disse, e os espetaculos e feiras iriam aumentar, o número de adeptos também por isso acho a a melhor solução é que entradas e tudo o resto ficaria na mesma.

Já agora que tal paineis fotovoltaicos ou colectores solares para produzir energia e vender a edp, a zona sul era excelente, tem uma boa inclinação, uma grande área nem precisavam de ser móveis...

Octávio disse...

Adoro o Guimarães!
Força Vitória! :)

P. Oliveira disse...

As vossa soluções são onerosa e não há agora dinheiro, nem ambiente para essas cavalarias, seja deitar abaixo bancadas ou rebaixar o relvado: o custo seria enorme. Estádio novo, acho poesia. Vamos ter é que gramar este estádio, de maneira que eu lançarei para a discussão o seguinte: tapava sectores com grandes painéis publicitário amovíveis, em baixo e em cima. Depois, como resultado concentrava  o pessoal em sectores bem escolhidos. O maior desconforto do Estádio é ver o pessoal todo espalhado, dois aqui, quatro acoli. Aqueles 3 ou 4 mil concentrados davam outro ambiente. 

correio disse...

para o jogo de hoje , foram vendidos ate as 14h30 : 2368 bilhetes

Estudante disse...

Concordo. Só deveriamos pensar em rebaixar o relvado após uns 10 anos com o estádio sempre cheio. O Ideal seria fechar o segundo anel, enterrar os bancos de suplentes no chao, e tapar o segundo anel todo com publicidade. No corredor do segundo anel podia-se alugar para fazer festas ou outros eventos. Os paineis fotovoltaicos podem ser postos em cima da cobertura actual.

João António disse...

Sim a ideia de tapar alguns sectores laterais não é má... se bem que as pessoas concentram-se na mesma naturalmente, deslocam-se todas para o meio!... Quanto ao rebaixar era uma ideia apenas para entrar no Mundial 2018, em 2019 deveria existir uma solução para encerrar o anel superior...

Mas é pena as bancadas inferiores actualmente levarem com chuva e terem pior vista, porque o ideal seria mesmo fechar todo o anel superior... mas é o superior que tem mais conforto!...

Se a imprensa tivesse do lado nascente, o resto da Nascente Superior podia ser encerrada... as 3 bancadas - 2 poentes e nascente inferior - seriam o ideal, com cerca de 12 mil lugares... e todos contentes, aqueles que gostam de sombra, aqueles que gostam de estar enxutos, os que gostam de ver bem e os que querem apenas marcar presença! Mas actualmente os da Nascente Superior não podem ir para a Poente Superior, porque além da imprensa os lugares centrais são todos cativos!

João António disse...

Obrigado pelos comentários!

Quanto a este jogo... 3008 pessoas... ou seja, uma pessoa a menos do que no jogo com Olhanense...

QUEM FOI QUE FALTOU!?!? >:o

Madalena disse...

Quanto ao rebaixamento ou desaparecimento do anel superior, estou contra, pq se vê melhor no anel superior. Eu sei que o ECC é municipal, apesar de a ge^rência atual ser da AAC/OAF, mas nunca concordei com a pista no estádio, em vez de se ter feito o estádio "Sérgio Conceição", era preferível ter dotado um espaço para a prática do atletismo do que estar o ECC com uma pista que não é utilizada, pelo menos p/ provas, pq não está adaptada. Rebaixamento do ECC sim, mas nunca anular o anel superior. Quanto ao novo estádio em certa medida concordo com o presidente Simões, mas por outra, não temos capacidade de fazer um estádio mais pequeno, o que permitia menor custo na manutenção. Obviamente que o Universitário é da UC, mas era preferível ter-se melhorado o universitário entrando em coordenação com  a UC, e aí equipava-o com infraestruturas boas e modernas, e assim, não haveria necessidade de pôr a pista de tartan no ECC, ficava central e acessível p/ as pessoas, e tb permitindo que o ECC fosse a casa por ex. da secção rugby que tantos títulos nos tem dado, em vez de ter gasto dinheiro no estádio Sérgio Conceição, queiram quer não, fica menos central para as pessoas se deslocarem.

Anónimo disse...

Bom mesmo antes de gastarem dinheiro era pensar na maneira como distribuem os bilhetes já que as cadeiras são de numeração ímpar ou par e as bilheteiras emitem bilhetes seguidos, ficando uma barafunda que só em Coimbra se vê, á imagem do País...

João António disse...

Caro anónimo, em todos os jogos da Académica não existem lugares marcados... até porque há bastantes lugares vazios...
Isso se tiver acontecido ou foi num jogo da Selecção ou no concerto dos U2...