Quarenta e dois anos passaram e parece que a História voltou ao mesmo ponto. O país asfixia lentamente, a Briosa está nas meias finais e volta a encontrar um adversário que despachou nessa altura com um total de 6-2 nas duas mãos da eliminatória (também tinha uma desvantagem de um golo (2-1) após o jogo em Espanha). A única diferença é que, agora, encontramos os espanhóis no último degrau antes da final, enquanto que em 1969 eliminámo-los nos quartos de final da competição.
Foi isso mesmo que Francisco Andrade foi ontem dizer ao plantel da Briosa. Como o último treinador que levou a nossa nobre Instituição à final do Jamor, dirigiu-se ontem ao plantel (a convite do actual treinador que já foi seu aluno) e lembrou que o mais importante em jogos desta natureza é a parte mental e a concentração absoluta. "Em 1969, nos quartos-de-final, o Guimarães, que tinha ficado em terceiro no campeonato, até tinha uma percentagem de 70% de favoritismo, mas a Briosa estava mais bem preparada mentalmente do que o adversário, que se preocupou mais com o plano técnico-táctico. E a resposta academista foi avassaladora, ultrapassando com distinção uma desvantagem de 2-1 na primeira mão com um 5-0 em Coimbra. A nossa concentração e entrega foram enormes. Acreditávamos que íamos ganhar, mas nunca golear. Mas as coisas aconteceram de forma natural e o Guimarães acabou por deitar a toalha ao chão", recordou Francisco Andrade.
No domingo lá estaremos todos para empurrar os nossos rapazes e a nossa Velha Senhora para mais um capítulo glorioso na sua centenária História!
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