Mais um jogo em Coimbra, mais um empate. Ao menos não foi uma derrota.
Como não vi o jogo deixo a respectiva crónica para os meus colegas que lá se deslocaram.
Sobre o jogo de ontem quero apenas referir que já estava na altura de se passar a jogar em 4-4-2.
Estou farto, até aos cabelos, de um 4-3-3 inofensivo. Estou farto de sofrer golos de bolas paradas. Estou farto do nosso azar. Estou farto de não ganhar em Coimbra!!!

Com este modelo de jogo passamos o jogo todo a fazer passes entre defesas, médio defensivo e GR e no final ... chuto para a frente. Se é para chutar para a frente ao menos que se tenha por lá um segundo avançado!!!
Outra coisa que não consigo compreender é o GR no pontapé de baliza passar a bola ao central, que devolve ao GR que remata para a frente. Mais vale o GR rematar logo para a frente. Isto acontece várias vezes durante os jogos. Os nossos cantos e livres são INOFENSIVOS!!! Já estava na altura de se começarem a treinar bolas paradas. Mas aqui nada tem a ver com um 4-3-3 ou 4-4-2

Foram já diversos jogos em que estávamos a perder e em que o 4-4-2 nos garantiu o empate ou a redução da desvantagem.
Beira Mar (fora), Atlético de Madrid (fora), Penalva do Castelo (casa), Plzen (casa) e Gil Vicente (casa)
Nestes jogos conseguimos garantir 2 pontos na Primeira Liga, 1 ponto e 100.000€ na Liga Europa e a passagem na Taça de Portugal.

Mas como se justificam certos bons resultados com o 4-3-3?
O nosso 4-3-3 é óptimo para jogar contra equipas que querem ganhar o jogo, porque nos permite ser compactos a defender e sair rapidamente pelas alas com os dois extremos. Temos o exemplo de Benfica e Atlético de Madrid em casa e ainda Marítimo Porto, Sporting e Atlético de Madrid fora. E acredito que o mesmo se vá passar com o Braga em casa.
Quando utilizar o 4-3-3 e o 4-4-2?
O 4-3-3 este ano seria utilizado, teoricamente, 10 a 12 vezes na Liga mais 3 vezes na Liga Europa, 1 vez na Taça da Liga e dependendo dos sorteios e das nossas prestações nas Taças talvez mais 1 ou 2 vezes. Assim sendo teríamos o 4-3-3 a ser utilizado 15 a 17 vezes e o 4-4-2 a ser utilizado 30 a 32 vezes. Isto permitia rodar a equipa.

No 4-4-2 poderíamos jogar com 2 extremos e 2 médios centro ou 4 médios centros mas sempre com 2 avançados (Edinho, Cisse, Saleiro, Afonso). Algo como
Marinho - Keita - Makelele - Wilson Eduardo ou Ogu - Keita - Cleyton - Makelele
Acredito que esta formação nos traria muito melhores resultados que os actuais.
Quanto à qualidade do futebol .... é complicado jogar-se pior do que o que temos jogado.