AAC 0 - Guimarães 0
Tal como o seu congénere de Setúbal há umas semanas atrás, o Vitória de Guimarães não mostrou ontem no Cidade de Coimbra nenhumas credenciais para lutar por um lugar na Champions League da próxima época. Nunca conseguiu impôr o seu jogo frente a uma Académica cheia de personalidade, muito lutadora e, acima de tudo, muito realista. Domingos voltou a apresentar de início a equipa que tão boa conta de si deu a semana passada no Estádio da Luz. Jogaram: Pedro Roma, Berger, Káká, Orlando e Pedro Costa (Tiero); Nuno Piloto, Cris, Pedrinho e Luís Aguiar; Lito (Edgar) e Miguel Pedro (Ivanildo).
A Académica manteve sempre os minhotos em sentido e, quem não soubesse, não perceberia afinal quem é que lutava pela Champions. A Briosa esteve sempre muito concentrada e deu poucas hipóteses na defesa. O meio campo controlou sempre o jogo, com destaque para Nuno Piloto, que cada vez mais se afirma como um elemento essencial no miolo da equipa, apesar de nas últimas partidas ter actuado um pouco mais recuado face às ausências de Pavlovic e Paulo Sérgio. O melhor em campo. Destaque também para Luís Aguiar que pautou bem o jogo de ataque se bem que tenha perdido uma ou outra bola de forma um pouco infantil. Berger voltou a exibir-se a grande nível (tem de jogar sempre).
Rasumindo, um jogo muito equilibrado sem grandes oportunidades de golo de parte a parte. A haver um vencedor tinha de ser a Briosa porque dispôs das melhores oportunidades para marcar: aos 80 minutos, Orlando cabeceia à barra e, pouco depois, Edgar, livre de marcação no coração da área forasteira, faz de defesa central em vez de cabecear para a baliza (o que se passa com Edgar?).
Para a próxima jornada é ir ganhar à Choupana e fechar de vez as contas da permanência!
Força Malta!!!
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