Por outro lado, é sabido que para uma Instituição como a AAC/OAF possa sobreviver num patamar elevado do futebol profissional, tem de apostar numa formação eficiente, com qualidade e quantidade para "alimentar" a equipa principal e que, posteriormente, possa gerar mais-valias económicas com a alienação dos direitos desportivos dos atletas oriundos das camadas jovens. Para que isto aconteça, tem de haver uma interligação total entre o futebol profissional e a formação, que poderia ser conseguida através da figura do Director Desportivo que referi atrás. Aliado à aposta na formação, a prospecção de jovens valores em Portugal e no estrangeiro também é um aspecto fundamental para o sucesso da AAC/OAF, funções que essa pessoa também poderia acumular.Eu bem sei que as dificuldades de tesouraria da AAC/OAF são grandes, mas penso que incluir nos seus quadros uma pessoa que perceba efectivamente de futebol, que possa encabeçar negociações para renovar contratos e efectuar novas contratações; que faça a "ponte" entre o futebol profissional e o de formação; e que aplique uma verdadeira política de prospecção, efectiva e coerente; seria um investimento cujos frutos se poderiam colher no médio-longo prazo.
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