Frente a uma equipa que não sabe jogar futebol, com um árbitro que não deixa jogar futebol, a Académica voltou esta noite a sair derrotada, desta feita por 1-0 frente ao Belenenses. Quem assistiu ao jogo na SportTv ainda teve de levar com a ignorância dos comentadores.
Nota para a boa assistência no Restelo, obviamente derivada da presença de muitos adeptos da Académica e da própria Académica.
Na Académica alinharam: Peskovic; Berger, L.Nunes, Orlando, Edson, N.Piloto, Licá (M.Pedro, 54m), Cris, Tiero (Pavlovic, 45m), Éder (Sougou, 65m) e Garcés.
Com a Académica a dominar a partida, o Belenenses jogou sempre ao estilo Jaime Pacheco, com a distribuição de porrada liderada por Cândido Costa, que nem um cartão amarelo viu. O árbitro Pedro Henriques serviu para deixar passar agressões e marcar cada raspão que houvesse, sempre contra a Académica. Pelo meio do domínio da Briosa surgiu o golo do Belenenses aos 15m da partida. No entanto, apesar da incapacidade da equipa contrária, também a Académica não foi capaz de criar oportunidades de real perigo, à excepção de alguns lances de bola parada e de uma bola ao poste. Seria o suficiente para ganhar, mas mais uma vez faltou a sorte. Ainda assim não me esqueço que já lá espetámos 0-5 naquele mesmo estádio. Esta noite, uma vitória teria sido, ainda assim, igualmente justa.
Ficam as palavras de Domingos Paciência (ATENÇÃO que Paciência é o apelido do técnico e não nenhuma palavra que sirva para o alcance máximo da inteligência dos jornalistas, ao ser usada como um repetitivo trocadilho):
«Não se consegue ganhar ou empatar jogos sem marcar golos. Vamos esperar que as coisas melhorem. Tivemos também alguma infelicidade, mas o resultado mais justo seria o empate, na minha opinião. Quando não se concretiza, é natural que haja um sector que esteja abaixo do esperado. Como disse, é preciso continuar a trabalhar, a bola às vezes bate no poste e sai, outras vezes bate e entra. Mas os jogadores bateram-se bem, apesar do resultado.»
Alguns lances:
(repare-se na falta assinalada depois da bola ao poste, um exemplo da forma como Pedro Henriques usou o apito)
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