Decorreu ontem a Assembleia Geral de Associados para a (quase) conclusão da alteração dos estatutos.
Um dos pontos quentes da noite era a votação da proposta de remuneração da direcção, que acabou por ser aprovada por maioria. Note-se que este artigo apenas aponta para um limite máximo de remuneração. Estes limites ficaram assim estabelecidos em cerca de 4000 € em caso de exercer o cargo em exclusividade, ou cerca 2500 € se exercido em "part-time". Note-se que a última alínea estabelece que no caso de a Académica descer o limite fica nos cerca de 2500€, independentemente de ser exercido com exclusividade ou não, algo que me parece inadequado.
Outro ponto relevante que surgiu e foi aceite, foi a obrigação de criação por parte da Direcção de um "Provedor do Sócio" que seja independente da Direcção...
Quando faltavam apenas 4 artigos para serem aprovados, e já se estava perto da 1 hora da manhã, surgiu uma polémica. O presidente da Direcção Geral da AAC, Miguel Portugal, sócio da AAC/OAF, criticou o artigo 67º que permite que a criação de secções amadoras por parte dos sócios da AAC/OAF, desejando adicionar ao artigo a expressão "relacionadas com a F.P.F", justificando-se com o acrónimo "O.A.F.".
A polémica surgiu devido ao presidente da DG da AAC fazer esta exigência mas não conseguir explicar o porquê de em contra-partida a DG da AAC possuir secções ligadas ao Futebol, inclusive desde 2007 através de camadas jovens criadas sem qualquer fundamento, as quais competem directamente contra a AAC/OAF.
Ao criticar a existência do artigo 67º, o qual não está a ser usado e nem está necessariamente relacionado com uma competição contra as secções da DG da AAC, Miguel Portugal quis iniciar uma Guerra Fria como que pela existência de plutónio, quando por seu lado já lançou há 3 anos os seus mísseis.
A meu ver, é óbvio que os principais dirigentes da DG da AAC não querem saber da AAC/OAF, e desengane-se quem pensa que o fazem para apoiar a Secção de Futebol da AAC que alinha na Distrital de AF Coimbra. Estes rapazes estão apenas preocupados com os seus Benficas, Portos, e Sportings, mostrando o que de pior existe na Universidade de Coimbra.
A Académica/OAF surgiu para representar Coimbra e a AAC, de uma forma passível de competir no futebol moderno. A sua existência devia ser única e apoiada em unanimidade pela DG da AAC. Quem não o faz é porque já tem o seu coração comprometido por outras cores. Uma Vergonha!
Que haja uma Secção de Futebol puramente amadora para os estudantes, e apenas estudantes, poderem simplesmente praticar futebol, até se pode compreender. Que haja uma Secção de Basquetebol com jogadores não estudantes a competir nos Playoffs, tudo bem aceita-se, e têm até o nosso apoio. Não existe actualmente nem se pretende que venha a existir nenhuma secção extra futebol na AAC/OAF. Agora que a DG da AAC queira competir directamente com a AAC/OAF em futebol, é inaceitável. Essa é apenas uma forma dos membros da DG se enganarem a eles próprios, para se justificarem de quando colocam os cachecóis vermelhos, azuis e verdes...
Enfim, a conclusão da votação da proposta de alteração dos Estatutos, e os 4 artigos que faltam, ficaram assim adiados para data a definir.
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