A definição de Média etária mais baixa, e lembre-se que é "média" e não "média ponderada", tem até ao momento 3 interpretações. Olhando para Académica e Portimonense, visto que o Beira-Mar tem claramente valores mais fracos, aqui ficam as 3 diferentes interpretações e análise das mesmas.
1ª ABORDAGEM
A 1ª alternativa, mais intuitiva, seguida por exemplo pelos adeptos do Portimonense (ver link1 e link2), defende que a média é contabilizada por todos os jogadores utilizados em cada jogo, tendo em conta que são 2 jogos, e em cada jogo jogam 11 jogadores + os suplentes. O Próprio regulamento em relação à 3ª fase refere o critério como “Média etária mais baixa de jogadores utilizados NOS JOGOS da 3.ª Fase”. A idade é um valor variável e portanto é óbvio que seja considerado o valor de ambos os jogos.
Aqui fica o quadro que dá a vitória à Académica:
Fazendo uma análise para Tótós, comparando com o cálculo da média de golos, essa é feita da seguinte forma: os golos do 1º jogo mais os golos do 2º jogo a dividir por 2. Neste caso, a média etária é então: a média etária do 1º jogo mais a média etária do 2º jogo a dividir por 2, o que resulta nos mesmos valores apresentados.
2ª ABORDAGEM
A 2ª hipótese que surge devido a mais um regulamento dúbio e inadequado da Liga, considera apenas os jogadores utilizados como se toda a fase fosse apenas 1 jogo, o que equivale a dizer que a Académica no 2º jogo jogou apenas com 8 jogadores e o Portimonense com 4.
Aqui fica o quadro que daria a vitória ao Portimonense:A grande FALHA desta abordagem que a deita completamente por terra é como considerar um jogador como Orlando, que tinha 29 anos no primeiro jogo e 30 anos no segundo jogo!?!? Volta-se a considerar este jogador repetido no segundo jogo (como na 1ª abordagem) e não se faz o mesmo aos restantes jogadores?!??? Óbvio que NÃO! Esta 2ª abordagem está ERRADA. A hipótese de considerar Orlando como 29,5 anos também estaria INCORRECTO pois é considerar a idade do jogador em ambos os jogos e ao fazê-lo efectuar uma “média ponderada”, que tem uma definição bem diferente de “média” que vem no regulamento.
3ª ABORDAGEM
A 3ª alternativa é um fantasma apresentado pela Liga, que dá a vitória ao Portimonense com uma média de 24,556 e a Académica com 24,682, valores que nem eu nem ninguém ainda conseguiu decifrar. MOSTREM AS CONTAS!!
Por fim, e visto que já temos a experiência da incompetência deste organismo derivada da época passada, recorde-se a resolução que foi dada a favor do Guimarães:
“à diferença entre golos marcados e sofridos; tal corresponde ao entendimento comum na linguagem do futebol e, certamente por isso, como tal, foi interpretada pela generalidade da comunicação social, designadamente as televisões quando traçaram cenários de apuramento em face dos resultados que se iam verificando nos jogos da última jornada".
Além disso, a Liga defende que o critério da diferença entre golos marcados e sofridos "harmoniza-se com o espírito geral do regulamento, que é o de estimular e premiar a marcação de golos, como está claramente expresso no ponto 2º do nº3 do artigo 7º da Taça da Liga".
Ora, o entendimento comum foi a primeira abordagem apresentada no nosso blogue e no blogue do Portimonense. Harmonizar-se com o espírito geral do regulamento é considerar ambos os jogos efectuados, e não focar-se em jogadores utilizados como se fosse um só jogo, esquecendo que jogadores do Portimonense com 35 anos (Pedro Silva) e com 29 (Moita e Vasco Matos) foram utilizado nos 2 jogos!!! Ainda mais, beneficiar a vergonha que foi a substituição do G.R. nos tempos de compensação!
HAJA JUSTIÇA .
Sem comentários:
Enviar um comentário