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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

HOME JACKING... E OUTRAS QUESTÕES

Domingos Paciência não deu o treino de ontem à hora marcada. Não, não comecem os profetas da desgraça a esfregar as mãos de contentes, não foi por não ter gostado da venda de Pavlovic, ou por se saber que o presidente da direcção vai ser mesmo julgado! A sua família foi vítima de home jacking! É verdade! Parece que uns brasileiros ameaçaram de morte a empregada da família quando esta ia entrar em casa, de manhã, fazendo depois uma limpeza a todos os objectos de valor, tendo fechado toda a família numa divisão enquanto faziam o trabalhinho, de acordo com a edição de hoje do Diário de Coimbra. Domingos foi alertado para o facto quando já estava em Coimbra, retornando de imediato a casa, em Leça da Palmeira. Ainda segundo o mesmo jornal, ninguém terá ficado ferido.

Pavlovic sai mesmo da Briosa, para a Roménia, para o Vaslui. Este clube foi o mesmo que veio contratar o Ousmane N´Doye, também em Janeiro e também quando este estava em final de contrato. De uma assentada os romenos levam Pavlovic e Wesley, e ainda estão a tentar contratar o central da Naval, Paulão, que também termina contrato em Junho. Parece-me óbvio que este clube romeno tem uma estratégia perfeitamente definida no que toca a contratações. Aproveita a pausa de inverno no seu campeonato e apresenta propostas de compra de jogadores que estão em final de contrato. Os clubes visados fazem as contas ao custo de oportunidade do negócio e, com o poder negocial muito limitado, quase sempre aceitam um negócio por valores baixos, pensando na máxima: "mais vale um pássaro na mão...". Uma estratégia que muitos deviam aproveitar e colocar em prática...

Vender agora Pavlovic foi um erro? Bem, se pensarmos exclusivamente em termos económico-financeiros, é o mal menor, uma vez que a AAC/OAF vai receber, embora pouco, algum dinheiro, coisa que não aconteceria se o jogador saísse no final do contrato. Mas a questão primordial é que não se pode deixar que jogadores importantes para a equipa iniciem a época sem ter o contrato renovado. Dizem-me que é muito fácil falar, mas se o atleta não quiser renovar... É óbvio que para haver a continuação de um vínculo, as duas partes têm de pretender isso mesmo. Mas a questão primordial é saber fazer as coisas, antecipar acontecimentos, ter algum tacto e saber relacionar-se com as outras pessoas. Não acham que, se tivessem proposto a renovação do contrato ao Pavlovic quando ele esteve lesionado na temporada passada, as coisas poderiam ter sido diferentes? O final de contrato ainda estava longe, provavelmente ainda não tinha havido contactos com outros clubes e o jogador estava numa posição de alguma fragilidade, pelo que uma prova de confiança da entidade patronal nessa altura seria, certamente, vista com bons olhos pelo jogador. Pois, mas não foi isso que se fez, pelo que, dadas as circunstâncias, a venda do seu passe foi o menos mau!

Agora tem de se pensar na questão desportiva. Pavlovic era o único médio defensivo do plantel. Eu sei que Nuno Piloto tem feito algumas vezes essa posição, mas nunca conseguiu atingir os padrões de qualidade do sérvio! Todos sabemos que o dinheiro é um bem escasso para quase todos e, para a Académica, esse bem é quase tão precioso e raro como um pouco de água no meio do deserto de Atacama! Mas a verdade é que estamos apenas a dois pontos da fatídica linha de água, logo, o que resta da liga não vai ser fácil! Na minha opinião, tem mesmo de se reforçar a equipa nessa posição! Assim, de momento, não estou a ver possibilidades de negócio dentro dos limites das escassas posses da Briosa. Empréstimos são sempre a solução milagrosa para quem não tem dinheiro e não quer seguir a cartilha do Estrela da Amadora ou do Vitória de Setúbal! Mas, assim de repente, só estou a ver uma possibilidade: Pelé, do Porto. No entanto, segundo o que Domingos disse há uns tempos atrás, as relações entre a AAC/OAF e o Porto já não são o que eram, pelo que não teremos jogadores emprestados pelo clube de Pinto da Costa. A acreditar nestas palavras, será uma solução inviável, mas não nos podemos esquecer de uma das leis básicas do mundo do futebol : "no futebol, o que hoje é verdade, amanhã é mentira"...
Lembrei-me também que o Paulo Sérgio está emprestado e que tem de voltar para Coimbra, mas, sinceramente, ainda não me fui documentar acerca disso, não devendo ser uma possibilidade para esta altura...

Uma outra saída ocorreu no grupo de trabalho da Briosa, esta mais que anuciada depois da entrevista explosiva que o jogador deu na semana passada: a de Berger. Depois de um curto período de testes no Hibernian, o central austríaco convenceu o técnico do clube de Edimburgo, e vai ficar até ao final da temporada, por empréstimo, com opção de compra do seu passe pelos escoceses. Tendo sempre em conta que não sei os números envolvidos na hipotética transferência futura, parece-me uma boa solução para um jogador que não tinha margem de manobra com o actual técnico da Académica.

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